Marcelo Cruz, executivo-chefe da Associação Internacional de Transporte Pesado (Asociatrina), informou quarta-feira que amanhã (7) o setor terminará de fechar todas as fronteiras do país.
A medida foi estabelecida em uma assembléia, em meio aos eventos de agitação social registrados na Bolívia após suspeitas de fraude eleitoral durante as eleições de 20 de outubro.
“Amanhã terminaremos de fechar o cerco à Bolívia com o bloqueio nas fronteiras de Desaguadero e Tambo Quemado, o resto do país já está bloqueado. Fechamos as fronteiras com o Brasil, com a Argentina, para Yacuiba, o mesmo com o Chile para Pisiga, seria necessário fechar Desaguadero e Tambo Quemado”, disse Cruz.
Ele acrescentou que o bloqueio em Tambo Quemado e Desaguadero ficará a cargo da Câmara Departamental de La Paz , associações de diferentes setores do transporte pesado e também da Câmara de Transporte de El Alto.
O líder do transporte pesado internacional ratificou que o fechamento das fronteiras do país é uma decisão majoritária do setor para apoiar a reivindicação da população que está paralisada há 15 dias exigindo a renúncia do presidente.
“Esta é a resposta do setor, descontentamento com o governo a esse respeito , apoiamos o pedido de demissão do presidente Morales e de seus ministros que infelizmente não cumpriram a população e devem se afastar e permitir uma eleição justa. O setor responsabiliza os membros do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) por todos os danos econômicos e mortes ”, acrescentou.
Com relação aos danos econômicos que o transporte internacional pesado está enfrentando, Cruz disse que é incalculável, mas eles sabem que ” esse sacrifício que eles fazem é para uma grande causa “.
Em Cobija, jovens que exigem a anulação do bloco eleitoral desde ontem à noite a Ponte Internacional e a Amizade.
- Com informações El Deber
