A Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), por meio da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) desencadeou, nesta quarta-feira (31.1), a 3ª fase da Operação Mute, em Mato Grosso do Sul.
A ação acontece simultaneamente em presídios de todo o país, sob coordenação da SENAPPEN (Secretaria Nacional de Políticas Penais), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o objetivo é identificar e retirar celulares localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.
Em MS, as vistorias acontecem em unidades prisionais de Amambai e Corumbá. Durante a Operação Mute, policiais penais realizam as revistas em pavilhões e celas. Os trabalhos são coordenados pela Gisp (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário), com acompanhamento de representante da Senappen, e contam com o apoio de operacionais do Cope (Comando de Operações Penitenciárias), que atuam na retirada e contenção dos presos.
De acordo com a Senappen, neste primeiro dia de operação, além de Mato Grosso do Sul, as vistorias ocorrem em unidades prisionais de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins. Nos próximos dias, os demais estados da federação, darão continuidade com ações pontuais, totalizando 27 unidades federativas.
A Operação Mute é a maior realizada pela SENAPPEN no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais revistadas.
Segundo o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, a continuidade da operação Mute em Mato Grosso do Sul visa ampliar os resultados já alcançados, diminuindo significativamente a presença de celulares em unidades prisionais, impedindo atividades criminosas e salvaguardando vidas.
“Nossa dedicação à Operação Mute reflete nosso compromisso em garantir um sistema penitenciário mais controlado, reduzindo a influência da criminalidade e protegendo a sociedade”, pontua.
Além da busca e retirada de aparelhos telefônicos no período em que ocorre a Operação Mute, as unidades federativas realizam o acompanhamento periódico das ações de fiscalização e controle nas unidades prisionais.