Campo Grande (MS)- Eduardo Riedel, governador eleito de Mato Grosso do Sul, reforçou nesta segunda-feira, 28 de novembro, seu compromisso com as pautas defendidas ao longo da campanha eleitoral em prol do desenvolvimento do estado.
Para o novo chefe do poder executivo, o diálogo em todas as esferas governamentais será um fator de extrema importância para construir um cenário de favorecimento ao crescimento econômico e desenvolvimento do Estado.
“Vou trabalhar dentro de uma relação de respeito com os poderes constituídos e baseada em uma agenda necessária para o Mato Grosso do Sul. Nós temos que despersonalizar as questões políticas e focar nos resultados.”, disse o governador eleito.
Riedel fez questão de defender a pauta do agronegócio um forte motor propulsor da economia de Mato Grosso do Sul, mas destacou a importância de se trabalhar em conjunto com a responsabilidade ambiental.
Para tanto, reafirmou o trabalho pela implantação de políticas de preservação dos biomas, atuando fortemente na redução do desmatamento e balanço de carbono.
“Não vejo essas questões como antagônicas. Resguardar a integridade dos biomas para a biodiversidade e fazer o balanço de carbono são as grandes agendas do mundo globalizado e o Mato Grosso do Sul já tem uma agenda muito clara que envolve a energia renovável, boas práticas na agropecuária e programas de incentivo fiscal vinculados à eficiência de emissão de carbono”, afirmou Eduardo Riedel.
Sobre o PSDB, o governador eleito diz que o partido precisa debater sua organização e deve pensar um algumas questões, como uma confederação ou algo que dê mais força no Congresso Nacional.
“O PSDB me ajudou muito, até pela musculatura que temos no Estado que já governamos. Dos 79 municípios, temos quase 40 prefeitos e outros 17 vice-prefeitos. Conseguimos angariar uma expressão política muito forte, mas o partido vive uma crise interna, diante da polarização, e até uma perda de identidade. Então, é hora de recompor nacionalmente e debater novos rumos.”, ressaltou ele.
Eduardo Riedel ainda explicou alguns motivos que o levaram à vitória nas eleições deste ano.
“Ao ver a votação do nosso projeto sabemos que ela foi claramente resultado da campanha de propositiva que fizemos. A população entendeu que o nosso projeto não representava nenhum tipo de extremismo e que nós tínhamos um conteúdo programático mais assertivo em relação à agenda que não é de esquerda nem de direita, que é o desenvolvimento com responsabilidade social. O meu adversário não tinha consistência de discurso. Minha agenda trouxe para o debate questões reais e importantes para o MS, como o municipalismo, a regionalização da saúde pública, o meio ambiente e à proteção de terras indígenas, juntamente com o desenvolvimento do agronegócio”, concluiu o governador eleito.