Moinho Cultural completa 18 anos e comemora com formatura

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  • Post publicado:24 de novembro de 2022

O Instituto Moinho Cultural Sul-Americano chega à maioridade! Para celebrar os 18 anos, a instituição reúne ex-participantes e convidados em uma noite especial, no Centro de Convenções do Pantanal, no próximo sábado (26), a partir das 19 horas.

A celebração dos 18 anos da instituição, que já atendeu mais de 23 mil crianças e adolescentes na fronteira do Brasil com a Bolívia, vai contar com uma apresentação especial da pianista Araceli Chacon, viabilizada pela parceria com a Acaia Pantanal. A Orquestra de Câmara do Pantanal e a Cia de Dança do Pantanal, ambas fruto do trabalho do Moinho Cultural ao longo dos anos, também vão se apresentar.

A diretora-executiva do Moinho Cultural, Márcia Rolon, afirma que mais de 100 ex-participantes já estão confirmados entre os formandos. “É um dia de festa, de celebração. Atingimos a maioridade e, por isso, decidimos fazer esta formatura simbólica, com a presença de homens e mulheres que passaram por aqui quando eram crianças, adolescentes. Temos muito orgulho da história que o Moinho e todos nossos participantes construíram ao longo destes anos”, destaca.

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Além de permitir que milhares de crianças e adolescentes tivessem acesso à arte e à cultura, por meio de aulas de dança, música, tecnologia, cultura e letramento, o Moinho Cultural também passou a fazer parte da história de cada uma delas. Um exemplo é o aviador da Marinha do Brasil, Jorge Miguel Peçanha Zolabarrieta, 24 anos.

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Ele entrou no Moinho Cultural com 9 anos, em 2007. Só saiu da instituição em 2015, após concluir todo o programa, que tem duração de oito anos. “Foi no Moinho Cultural que aprendi importantes valores, fiz laços de amizade que duram até hoje e aprendi uma profissão, mesmo que hoje eu não a exerça”, afirma o jovem, que, hoje, mora em São Pedro da Aldeia (RJ).

Ao longo dos anos, o Moinho Cultural também se tornou mais do que um capítulo na vida de vários jovens. A instituição, além de participar da formação deles, também é, hoje, o local de trabalho. Quase 30% dos colaboradores do Moinho Cultural são ex-participantes. “Para nós, isso aponta que estamos no caminho certo. Ter no nosso quadro de colaboradores homens e mulheres que um dia estudaram com a gente só mostra o quanto oferecemos uma formação sólida e, de fato, transformadora”, lembra Márcia Rolon.

O Moinho Cultural nasceu em 2004, dentro do IHP (Instituto Homem Pantaneiro),  e há 10 anos ganhou vida própria. A instituição surgiu como Escola de Artes Moinho Cultural Sul-Americano, um projeto do Núcleo Sociocultural do IHP.

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Há cinco anos, foram criadas, dentro do Moinho Cultural, a Orquestra de Câmara do Pantanal e a Cia de Dança do Pantanal. Neste período, elas têm levado a arte regional para os quatro cantos do país e também para o exterior, com apresentações nos Emirados Árabes e na França.

O Instituto Moinho Cultural Sul-Americano

O Moinho Cultural é uma OSC que oferece para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Corumbá, Ladário, Puerto Suarez e Puerto Quijarro, aulas de dança, música, tecnologia e informática. A formação continuada oferecida pela instituição tem duração de até oito anos. O Moinho também atua na formação de intérpretes criadores para jovens e adultos, com a Companhia de Dança do Pantanal, Orquestra de Câmara do Pantanal e Núcleo de Tecnologia. A missão da instituição é diminuir a vulnerabilidade social na região de fronteira Brasil-Bolívia, por meio do acesso a bens culturais e tecnológicos. Desde o início das atividades, mais de 23 mil crianças e adolescentes já foram atendidos pelo Moinho.

Atualmente, o Instituto conta com o patrocínio máster via Lei de Incentivo Cultural do Instituto Cultural Vale, bem como, patrocínio da Bellalluna Participações LTDA, BRINKS, BTG Pactual, CaraÍ Empreendimentos LTDA, COMPER, Instituto Itaú Cultural, HINOVE, Rodobens e Criança Esperança, o fomento do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, além da parceria com a J.Macêdo, Itaú Social e Fecomércio MS-SESC. E apoio cultural do Instituto FAR.

São parceiros institucionais a Prefeitura de Corumbá, Prefeitura de Ladário, Prefeitura de Puerto Suárez, Prefeitura de Puerto Quijarro, Instituto Homem Pantaneiro, IFMS, UFMS, Acaia Pantanal e outros doadores pessoa física e jurídica.