A Cia de Dança do Pantanal, do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, de Corumbá, começou ontem (28) a segunda etapa da seleção de novos bailarinos. Para a segunda etapa, foi preparada uma imersão, que vai até sexta-feira (4), para os bailarinos selecionados na primeira etapa da seleção, além dos integrantes de 2021.
Durante os cinco dias de imersão com a madrinha da Cia de Dança do Pantanal, Beatriz de Almeida e coreógrafo Chico Neller, ambos de Campo Grande, todos os candidatos e bailarinos estão sendo avaliados e reavaliados para integrar o grupo, que passa por reformulação este ano.
“Pensamos fazer uma verdadeira imersão para que os candidatos conheçam a Cia de Dança do Pantanal, tenham uma vivência do que esperamos e queremos. Por isso, trouxemos esses dois convidados que fazem parte da história da nossa companhia, justamente para permitir, de fato, essa experiência. Para este ano, 2022, temos grandes sonhos para realizar e precisamos estar preparados, por isso também os bailarinos que já integram a companhia, passam por reavaliação”, afirma a diretora executiva da Moinho Cultural, Márcia Rolon.
Na primeira etapa da seleção, mais de 30 bailarinos se inscreveram. Foram selecionados candidatos de Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e São Paulo.
A Cia de Dança do Pantanal completa cinco anos em 2022. Criada em Corumbá, dentro do Moinho Cultural, a companhia tem o objetivo de divulgar a dança e o Pantanal, com repertórios que incluem peças clássicas e contemporâneas.
Instituto Moinho Cultural Sul-Americano
Inaugurado em Corumbá (MS), em 2004, o Moinho Cultural é uma OSC que oferece para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Corumbá, Ladário, Puerto Suarez e Puerto Quijarro, aulas de dança, música, tecnologia e informática. A formação continuada oferecida pela instituição tem duração de até oito anos.
O Moinho também atua na formação de intérpretes criadores para jovens e adultos, com a Companhia de Dança do Pantanal, Orquestra de Câmara do Pantanal e Núcleo de Tecnologia. A missão da instituição é diminuir a vulnerabilidade social na região de fronteira Brasil-Bolívia, por meio do acesso a bens culturais e tecnológicos. Desde o início das atividades, mais de 23 mil crianças e adolescentes já foram atendidos pelo Moinho.
Atualmente, o Moinho Cultural conta com o patrocínio máster via Lei de Incentivo Cultural do Instituto Cultural Vale, bem como, patrocínio da Bellalluna Participações LTDA, Brinks, BTG Pactual, Carai Empreendimentos LTDA, Comper, Instituto Itaú Cultural, Hinove, Rodobens e Criança Esperança, além da a parceria da J.Macêdo, Itaú Social e FecomércioMS-SESC.
São parceiros institucionais a Fundação de Cultural de Mato Grosso do Sul, Prefeitura de Corumbá, Prefeitura de Ladário, Prefeitura de Puerto Suárez, Prefeitura de Puerto Quijarro, Instituto Homem Pantaneiro, IFMS, UFMS, Acaia Pantanal e outros doadores pessoa física e jurídica.