Corumbá (MS)- Um “Presente” que nunca chega. É assim que foi definido pelos moradores, as promessas feitas pelo prefeito Marcelo Iunes à população da parte alta de Corumbá, que esperam há três anos, as obras anunciadas ainda em comemoração do aniversário de 240 anos da cidade (em 2018), para Unidade Básica de Saúde da Família “Enfermeira Simone Pontes Maia Flores” localizada no final da Rua Luís Feitosa Rodrigues, no bairro Guatós.
A situação do espaço reflete o abandono, o desleixo e principalmente as mentiras contadas pelo poder público para população mais carentes da cidade.
Enquanto pacientes padecem em uma longa espera por atendimento médico, moradores da parte alta denunciam o estado de completo abandono e depredação que se encontra a UBSF.
O que era para servir de referência em atendimento médico, segundo as promessas do atual prefeito, se transformou na verdade em um local utilizado por usuários de drogas e é alvo constante da ação de vândalos e furtos.
Segundo os moradores, o local serve ainda de depósito de lixo e reclamam da insegurança que o espaço traz ao bairro, já que sequer guardas patrimoniais visitam o local.
A falta de segurança e o pouco caso da prefeitura com o bem público, fez com que portas e janelas fossem depredadas e furtadas, quadro de energia retirado, a fiação elétrica, bem como pias, lâmpadas e até parte do gradeamento externo foram arrancados.
A unidade em questão, em 2018, foi supostamente beneficiada com o valor de R$ 169.616.71 para reforma implementação de acessibilidade, obra que nunca aconteceu. Acessibilidade aliás, que desapareceu por completo já que o local foi abandonado e os atendimentos suspensos.
“Novo Presente”
Repetindo as promessas que fez há três anos atrás, em coletiva de imprensa feita para lançamento de um “novo” pacote de obras em comemoração, desta vez aos 243 anos da cidade, Marcelo Iunes voltou a anunciar investimentos na unidade.
Agora, (se de fato ele cumprir) serão mais R$ 200 mil reais de recursos públicos, investidos para reforma e reparos do espaço que a sua própria gestão abandonou e deixou “largada às traças”.
“Parece que deixam estragar só para poder gastar mais arrumando” conclui o morador do bairro.