Corumbá (MS) – A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira, (23), Celia Castedo Monasterio, considerada foragida da justiça Boliviana após ter sido responsável pela análise e aprovação do plano de voo da aeronave, que em novembro de 2016, caiu ao se aproximar do aeroporto internacional José Maria Cordova, em RioNegro, a poucos quilômetros da cidade de Medelín, na Colômbia.
Na oportunidade, 71 pessoas vieram à óbito, entre elas, jogadores e membros da comissão técnica da Chapecoense, jornalistas e tripulação.
A mulher de nacionalidade boliviana era especialista em segurança de voo e, na ocasião, teria deixado, fraudulentamente, de observar os requisitos procedimentais mínimos para a aprovação do plano de voo da aeronave, já que no programa apresentado, a autonomia de voo não era adequada para a viagem.
A detida permanecerá reclusa no município de Corumbá, onde aguardará os trâmites legais para que seja entregue as autoridades bolivianas.
Desde 2016, Celia era refugiada no Brasil e vivia em Corumbá, normalmente. A controladora chegou a ter o pedido de refúgio renovado.
A defesa da controladora disse que “está tomando ciência sobre o pedido de extradição para saber qual medida tomar para garantir a permanência dela no Brasil”.