Controladora de voo boliviana é presa pela PF após STF decidir por extradição

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Controladora de voo é considerada fugitiva na Bolívia
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  • Post publicado:23 de setembro de 2021

Corumbá (MS) – A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira, (23), Celia Castedo Monasterio, considerada foragida da justiça Boliviana após ter sido responsável pela análise e aprovação do plano de voo da aeronave, que em novembro de 2016, caiu ao se aproximar do aeroporto internacional José Maria Cordova, em RioNegro, a poucos quilômetros da cidade de Medelín, na Colômbia.

Na oportunidade, 71 pessoas vieram à óbito, entre elas, jogadores e membros da comissão técnica da Chapecoense, jornalistas e tripulação.

A mulher de nacionalidade boliviana era especialista em segurança de voo e, na ocasião, teria deixado, fraudulentamente, de observar os requisitos procedimentais mínimos para a aprovação do plano de voo da aeronave, já que no programa apresentado, a autonomia de voo não era adequada para a viagem.

A detida permanecerá reclusa no município de Corumbá, onde aguardará os trâmites legais para que seja entregue as autoridades bolivianas.

Desastre Chapecoense
71 pessoas morreram no desastre aéreo ocorrido em 2016

Desde 2016, Celia era refugiada no Brasil e vivia em Corumbá, normalmente. A controladora chegou a ter o pedido de refúgio renovado.

A defesa da controladora disse que “está tomando ciência sobre o pedido de extradição para saber qual medida tomar para garantir a permanência dela no Brasil”.