Vereadora sugere criação de uma Comissão Temporária da Criança, Mulher e Família

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  • Post publicado:25 de maio de 2021

A vereadora Raquel Bryk apresentou nesta segunda-feira, 24, na Câmara Municipal, um requerimento visando a criação de uma Comissão Temporária da Criança, Mulher e Família, com a finalidade de apreciar demandas externas de caráter social e coletivo, bem como para acompanhar o andamento ou fiel cumprimento da tomada de decisão por parte do Poder Legislativo Corumbaense.

Ao propor a instituição dessa comissão na Câmara, a vereadora lembrou que a crise global dos últimos tempos, causada pela pandemia do coronavírus, “tem impactado extremamente, ao observarmos as consequências da pandemia na vida daquelas populações que sofrem vulnerabilidade econômica e social da nossa cidade”.

Citou que as crianças, por exemplo, por estarem fora do ambiente escolar e muitas vezes sozinhas nas suas casas, estão mais expostas às drogas, acidentes, à violência e até mesmo à gravidez, e que o risco da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes, pode se manifestar dentro do ambiente doméstico ou fora dele, que também comprova a existência dos fatores de risco.

Quanto ao público feminino, lembrou as notícias sobre o avanço da epidemia, com um aumento significante dos casos de violência contra as mulheres. Além da violência que aumentou, o fato de as pessoas estarem em casa aponta que a responsabilidade e sobrecarga do trabalho doméstico e dos cuidados com criança, idosos e doentes, são das mulheres.

“Quando essas famílias se encontram em uma situação econômica desfavorável, como a que estamos presenciando, são necessárias medidas mais eficazes e concretas, no sentido de diminuir ou eliminar esses riscos diversos. Nesse sentido, não fortalecer conexões e redes entre as reais situações e às políticas públicas de proteção e prevenção existente contra esses tipos de violências, é assumir uma posição de descaso com as crianças e com as mulheres, e ajudar a construir uma perigosa escada à maior situação de risco para as crianças e do feminicídio para as mulheres”, justificou.