Avanço da Pandemia faz governo desistir de Ensino híbrido

No momento, você está visualizando Avanço da Pandemia faz governo desistir de Ensino híbrido
  • Autor do post:
  • Post publicado:9 de março de 2021

O Governador Reinaldo Azambuja anunciou durante realização de Live na manhã desta terça-feira (9), a desistência da adoção do sistema híbrido na rede estadual de ensino.

O ano letivo começou no dia 1º de março mesclando aulas remotas e presenciais com distanciamento, biossegurança e turmas reduzidas, mas deverá ser mobilizada unicamente para o formato online.

A justificativa apresentada pelo chefe do executivo estadual é o grande “volume de contaminações”, observadas no estado nas últimas semanas, bem como a saturação do sistema de saúde.

Com a decisão, já a partir desta quarta-feira (10), o sistema digital estará disponível aos alunos da rede onde estão matriculados. A REE atende atualmente cerca de 210 mil alunos distribuídos nas 345 escolas em todo Estado.

De acordo com as informações repassadas pelo governador, a medida de descartar o ensino híbrido no momento levou em consideração a orientação do COE, o Centro de Operações de Emergência.

Ainda de acordo com o governador, a sugestão de continuar com o ensino remoto partiu da Secretaria de Saúde. O titular da pasta, Geraldo Resende, participou da live e reforçou a gravidade do cenário pandêmico apresentando o boletim epidemiológico desta terça-feira (09).

De acordo com o balanço, o Estado tem hoje 725 pacientes internados com a covid-19 em leitos clínicos ou de terapia intensiva de hospitais públicos ou privados de Mato Grosso do Sul. Esse é o maior índice já registrado desde o começo da pandemia. “Atingimos o topo, durante todo o início da pandemia, em internações hospitalares. Temos 725 sul-mato-grossenses internados”, informou o secretário estadual de Saúde.

O boletim detalha também que são 22 óbitos registrados apenas nas últimas 24 horas. Assim o total de mortes chega perto de 3,5 mil. Desde ontem foram confirmados mais 884 infectados.

Outro índice que preocupa é a taxa de contágio, que indica tendência de quantos novos infectados pela doença serão registradas no dia seguinte. Atualmente, está em 1,02 – ou seja, para cada 100 infectados hoje, amanhã provavelmente serão 102 novos. “Nós que já atingimos 0,92 há poucos dias atrás, hoje estamos com 1,02. É um crescimento acelerado da doença”, ressaltou o titular da pasta da saúde.