Ladário (MS)- O homem acusado de assassinar a facadas Luzinete Fernandes Pedro de 47 anos, foi preso pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (4), no bairro Cervejaria em Corumbá.
Rafael de Moreira Silva, 25 anos, foi detido em casa após uma denúncia anônima indicar seu paradeiro. O crime ocorreu no dia 21 de fevereiro, no bairro Alta Floresta 2 em Ladário e as investigações ocorreram em ação conjunta entre as delegacias da Polícia Civil de Corumbá e Ladário.
Segundo informações do Delegado Lucca Vendito Basso, responsável pelo caso, as investigações apuraram que o suspeito de cometer o crime teria um relacionamento com a vítima iniciado dois meses antes do homicídio.
“Segundo testemunhas que foram ouvidas, o suspeito não era da cidade de Ladário, até então ninguém o conhecida, quando o mesmo teria vindo da cidade de Rio Verde de Mato Grosso e passou a morar com a Luzinete. Pelo que foi passado os dois tinham um relacionamento conturbado e no dia do crime após mais uma discussão, o elemento teria sacado uma faca e desferiu um golpe no peito e outros dois nas costas da vítima que morreu no local”, disse.
Após a oitiva das testemunhas e identificação do suspeito, a Polícia Civil representou pela prisão do indivíduo que desde o dia do crime se escondeu e permaneceu foragido.
Na manhã desta quinta-feira (4), uma denúncia anônima indicou a possível localização do Rafael e em uma ação conjunta dos SIGs de Corumbá e Ladário, conseguimos efetuar a sua prisão, ele estava escondido em uma casa no bairro Cervejaria em Corumbá”, explicou o delegado.
Abraço e Facada
Segundo as informações repassadas pelo Delegado, Luzinete foi golpeada enquanto era abraçada pelo autor.
“Algumas testemunhas da vizinhança que teriam presenciado o fato, relataram que Rafael teria abraçado a vítima e então desferido os golpes, um no peito e dois nas costas. Segundo eles, de longe a perspectiva que tiveram inclusive era de que eles estariam se abraçando”, destacou
Feminicídio
Rafael deverá responder pelo crime de feminicídio, que é um delito qualificado com pena prevista de 12 a 30 anos de prisão. A Polícia Civil prossegue com as investigações e tem 10 dias para apresentar a conclusão ao Ministério Público para apresentação de denuncia e início da instrução penal.
“Temos as investigações bem avançadas, com oitivas das testemunhas, depoimentos e inclusive a filmagem do momento do crime. Enquanto isso o indivíduo prossegue detido”, concluiu.