Campo Grande (MS)- A grande quantidade de análises pendentes e contribuinte que aguardam resultados de avaliações e perícias junto ao INSS, após o fechamento de agências em todo o país em decorrência da pandemia, levou o Deputado Evander Vendramini (Progressistas), a apresentar um requerimento solicitando o envio de médicos preitos para atendimento no Estado.
O ofício foi encaminhado ao Secretário de Previdência (Ministério da Economia) Narlon Gutierre Nogueira, bem como ao Gerente Executivo do INSS em Campo Grande, Raimundo Martin Pereira Ruiz, em caráter de urgência.
O pedido apresentado com base no grande número de pessoas que segundo o parlamentar, dependem da regularização da aposentadoria e de outros benefícios que precisam de análise do órgão para viver com dignidade. Evander cita ainda a urgência que é necessária ao encaminhamento desses profissionais à região pantaneira, em especial aos municípios de Corumbá, Ladário, Aquidauana e Miranda.
Em sua justificativa, Evander destacou a importância da reabertura das agências e reforçou a necessidade de se garantir, tanto aos profissionais médicos como aos beneficiários, a integridade das medidas de biossegurança no combate ao novo Coronavírus.
“Devido à pandemia, o INSS foi fechado para atendimento presencial, as análises dos requerimentos acabaram acumulando e, desde o início do ano, pessoas aguardam o resultado das avaliações sociais. A reabertura das agências do INSS é de suma importância à população que necessita obter os benefícios que lhes são de direito. É claro que os protocolos exigidos para o combate da disseminação do Covid-19 devem ser respeitados, tanto pela Autarquia em oferecer segurança ao médico perito federal, quanto aos beneficiários na hora de se realizar a perícia“, disse.
Mutirão
Uma das propostas elencadas pelo deputado é de que seja realizado um mutirão de atendimento para as cidades onde o número de profissionais afastados devido pertencerem aos grupos de risco de contágio, evidenciaram ainda mais o problema da falta de profissionais peritos nesses municípios gerando assim uma lista de espera ainda maior.
“Além disso, sabe-se que os médicos peritos federais que atuam nessas localidades são do grupo de risco e, portanto, ou estão afastados de sua atuação ou estão em regime de escalas. Porém, acredito que podemos chegar numa solução para melhor atender a população, enviando naquelas cidades outros peritos médicos federais que atuam no Estado de Mato Grosso do Sul, ou seja, fazer uma espécie de mutirão, diminuindo assim as demandas desses municípios mais prejudicados”, concluiu.