Mercado reduz previsão da inflação para 4,43% em 2025
O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (1º/12) pelo Banco Central (BC), trouxe nova redução na previsão da inflação oficial do país. A estimativa para o IPCA em 2025 passou de 4,45% para 4,43%, dentro do intervalo da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo (limite entre 1,5% e 4,5%).
Evolução das projeções
- 2025: 4,43%
- 2026: 4,17%
- 2027: 3,8%
- 2028: 3,5%
Essa foi a terceira semana consecutiva de queda nas projeções, influenciada pelo resultado da inflação de outubro, que fechou em 0,09%, o menor para o mês desde 1998.
Inflação acumulada
- Em 12 meses: 4,68%, primeira vez em oito meses abaixo de 5%.
- Ainda acima do teto da meta (4,5%).
- Em setembro: 0,48%.
- Em outubro de 2024: 0,56%.
PIB e juros
- Estimativa para o PIB em 2025: 2,16%.
- Selic: mantida em 15% ao ano pela terceira vez seguida.
- Expectativas futuras:
- 2026 → 12%
- 2027 → 10,5%
- 2028 → 9,5%
Contexto econômico
O BC destacou que:
- O ambiente externo segue incerto, principalmente pela política econômica dos Estados Unidos.
- No Brasil, apesar da desaceleração da atividade, a inflação ainda está acima da meta.
- Isso indica que os juros continuarão elevados por bastante tempo.
Impacto da Selic
- Alta da Selic: encarece crédito, estimula poupança e reduz demanda, ajudando a conter preços.
- Queda da Selic: barateia crédito, incentiva consumo e produção, mas reduz o controle sobre a inflação.

