Carlos Belmonte anunciou sua saída do cargo de diretor de futebol do São Paulo, após a derrota por 6 a 0 para o Fluminense, com impacto direto na diretoria e no ambiente político do clube

Carlos Belmonte pediu demissão do cargo de diretor de futebol do São Paulo nesta sexta-feira, horas depois da histórica derrota por 6 a 0 para o Fluminense, no Maracanã. A decisão foi confirmada após intensas críticas de torcidas organizadas, que vinham apontando erros da gestão técnica e administrativa.

Além de Belmonte, os adjuntos Nelson Ferreira e Fernando Chapecó também deixaram os cargos. Segundo apuração, os três não recebiam salários e haviam sido indicados para a diretoria de futebol no início da gestão de Julio Casares, o que amplia as repercussões internas relacionadas à estrutura do departamento.

A saída ocorre em meio a um cenário de tensão política no clube, com disputas internas sobre projetos como a venda da base no Conselho, e com posicionamentos divergentes entre Belmonte e Casares que, de acordo com apurações, podem influenciar as eleições do próximo ano.

Contexto da demissão e repercussão

A goleada sofrida no Maracanã acelerou uma mobilização entre sócios e organizadas, que vinham cobrando mudanças no futebol. A demissão de Belmonte e dos seus adjuntos chega como uma resposta imediata ao resultado e às críticas acumuladas nas últimas semanas.

Fontes ouvidas informam que a decisão foi tomada de forma voluntária por Belmonte, e que o clube agora busca reorganizar a diretoria de futebol, enquanto a diretoria executiva avalia os próximos passos para reduzir danos e estabilizar o vestiário.

Próxima movimentação do clube

Julio Casares deve conceder uma entrevista coletiva nesta sexta-feira, às 16h, no CT da Barra Funda, para detalhar as mudanças e os planos imediatos. Torcedores e conselheiros acompanham de perto as medidas que virão depois da crise desencadeada pelo resultado negativo no Campeonato.

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