Audiência sobre compra de votos em Corumbá é reagendada para 6 de outubro

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  • Post publicado:25 de setembro de 2025

O juiz da 7ª Zona Eleitoral de Corumbá, Idail de Toni Filho, marcou para o dia 6 de outubro de 2025, às 14h30, a audiência judicial referente à denúncia contra o vereador Matheus Pereira Cazarin Silva (PSB), de 34 anos. O parlamentar é réu em processo por compra de votos durante a campanha municipal de 2024.

Cazarin foi o 12º mais votado entre os 15 vereadores eleitos e ocupa atualmente o cargo de 2º secretário da Câmara Municipal. A sessão já havia sido adiada em duas ocasiões: no dia 25 de agosto e novamente em 22 de setembro, quando uma queda de energia elétrica no Fórum de Corumbá impossibilitou a realização da audiência.

O processo, que já soma 634 páginas, aponta que o vereador, com apoio da irmã Laura Cristinne Vieira Pereira Guedes, teria prometido e entregue vantagens patrimoniais em dinheiro a eleitores em troca de votos. Durante a investigação, a Polícia Federal apreendeu com a irmã do então candidato uma quantia em espécie e uma lista com nomes de eleitores.

Na audiência reagendada, devem ser ouvidos o próprio vereador, seis testemunhas e policiais federais envolvidos na apuração. O encontro acontece exatamente um ano após a eleição em que Cazarin conquistou o mandato.

Denuncia de compra de votos

Segundo a denúncia do MPE-MS, às vésperas do primeiro turno, a irmã do vereador foi flagrada com dinheiro em espécie e uma lista de eleitores. As investigações apontam que valores entre R$ 150 e R$ 450 teriam sido pagos em troca de votos, configurando captação ilícita de sufrágio.

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Polícia Federal confirmou que, as provas materiais colhidas durante a ação, comprovou que no total, R$ 23,3 mil foram distribuídos a eleitores. No flagrante, a irmã de Cazarin portava R$ 3.650 e 172 recibos manuscritos que detalhavam as transações. Documentos do processo indicam que esses valores não constavam na prestação de contas da campanha, reforçando as acusações.

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Durante a apuração, o promotor Rodrigo Corrêa Amaro afirmou que a atuação da irmã não foi isolada. Para ele, o então candidato tinha pleno conhecimento do esquema e trocou mensagens com ela para discutir detalhes dos pagamentos. A representação pede a cassação da diplomação, aplicação de multa e declaração de inelegibilidade.

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