Uma viagem de caça à África do Sul terminou de forma trágica para o empresário americano Asher Watkins, de 52 anos. Ele participava de um safári na região de Limpopo quando foi atingido por um búfalo-do-cabo, espécie conhecida por sua força e agressividade. Watkins, que era adepto da caça esportiva e proprietário de um grupo imobiliário no Texas, não resistiu aos ferimentos.
Watkins estava acompanhado por um guia profissional e um rastreador local em uma reserva privada de 50 mil acres. O grupo se preparava para caçar um búfalo adulto, quando foram surpreendidos pelo animal. A investida ocorreu de forma inesperada, segundo relato da empresa Coenraad Vermaak Safaris, que organizava a expedição.
Quem era Asher Watkins e seu envolvimento com a caça
Natural do Texas (EUA), Watkins comandava o Watkins Ranch Group, voltado para propriedades rurais de alto valor. Defensor da caça legalizada como prática de conservação, era membro do Dallas Safari Club e compartilhava em suas redes sociais imagens de expedições anteriores com troféus como leões, cervos e antílopes.
A caça controlada é permitida em 23 países africanos, incluindo África do Sul, Zimbábue e Namíbia. A atividade movimenta milhões de dólares por ano, impulsionando o turismo de troféu. A legislação local autoriza caçadas de animais como búfalos, elefantes e rinocerontes, desde que em áreas regulamentadas.
Búfalo-do-cabo: um dos animais mais temidos da África
Com peso que pode ultrapassar uma tonelada, o búfalo-do-cabo é responsável por centenas de incidentes com humanos anualmente. Apelidado de “peste negra”, o animal é imprevisível e já causou mais mortes do que leões ou crocodilos em algumas regiões.
A empresa organizadora confirmou o óbito de Watkins e destacou que o incidente ocorreu mesmo com todos os protocolos de segurança em vigor. Informações sobre o transporte do corpo ou o manejo do animal envolvido não foram divulgadas até o momento.
