A adoção de medidas de flexibilização de contratos de empréstimos junto a bancos e outras instituições financeiras, como forma de facilitar a renegociação de dívidas por parte dos servidores municipais, é o que está sugerindo o vereador Haroldo Cavassa à Prefeitura, como forma de minimizar os efeitos da crise causada pelo novo coronavírus – Covid-19.
O pedido foi feito essa semana durante sessão ordinária da Câmara de Vereadores, e direcionado ao secretário de Finanças e Gestão, Luiz Henrique Maia de Pula, com cópia ao prefeito Marcelo Iunes. Ele lembrou que entre as medidas adotadas pelo Governo Federal, em virtude da pandemia, foi justamente a possibilidade de renegociação de dívidas junto aos bancos e instituições financeiras.
“A medida, que já está valendo, visa amenizar o impacto na vida financeira gerado pela quarentena da pandemia. A título de exemplo, podemos citar o recente acordo firmado entre o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul e o Banco do Brasil, dando a possibilidade dos servidores renovarem seus contratos de empréstimos consignados com carência de até 180 dias, seis meses, sendo que os juros no período de carência serão diluídos no pagamento das parcelas”, justificou.
Haroldo lembrou que, além disso, o funcionário público ainda tem a liberdade de renovar um ou todos os contratos que possui com a instituição financeira, e até fazer a portabilidade de outros bancos. O pedido do vereador visa atender servidores ativos e inativos, entre aposentados e pensionistas, além dos comissionados.
Pessoa em situação de rua
O vereador Haroldo Cavassa está pedindo informações da Prefeitura em relação às medidas que estão sendo tomadas pelo Município para proteger as pessoas em situação de rua , diante do atual quadro com a pandemia do coronavírus. O requerimento foi direcionado à secretária de Assistência Social, Glaucia Antônia Fonseca dos Santos Iunes, com cópias ao secretário de Saúde, Rogério dos Santos Leite, e ao prefeito Marcelo Iunes.
O vereador lembra que a Covid-19 multiplica ameaças para quem vive em vulnerabilidade social. “Medidas como higienização com álcool em gel, água e sabão; isolamento e restrições de deslocamentos estão dando certo. Por isso mesmo estamos querendo saber quais são as ações realizadas com as pessoas que vivem na rua, que são consideradas grupo de risco, assim como, idosos, gestantes, doentes crônicos com diabetes, tuberculose, doenças renais e respiratórias e HIV”, justificou.
Vacinação
Ainda sobre o tema coronavírus, o vereador está requerendo à pasta de Saúde, a inclusão dos líderes religiosos (padre, pastores, sacerdotes e afins) no grupo prioritário para a vacinação contra a H1N1.
“A solicitação atende pedido dos próprios líderes religiosos como precaução, visando antecipar todas as medidas de prevenção e imunização da influenza H1N1, tendo em vista que estão expostos e vulneráveis a contaminação e também a disseminação, pelo fato de estarem diretamente em contato com os fiéis de suas comunidades e igrejas, levando conforto e orientação espiritual nos momentos de fragilidade e angústia, em razão do ofício assumido”, concluiu.