Escolas estaduais de MS adotam energia solar e reduzem conta de luz em até 40%

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  • Post publicado:21 de julho de 2025

A instalação de placas solares nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul está transformando a rede pública de ensino com economia, modernização e sustentabilidade. Um dos exemplos é a Escola Estadual Amando de Oliveira, em Campo Grande, que passou por ampla reforma e agora utiliza energia limpa gerada por painéis instalados no telhado.

Com 460 alunos no modelo de educação integral, a unidade — localizada na Vila Piratininga — foi contemplada dentro do programa de reestruturação promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (SED).

Economia e eficiência na gestão pública

Além das instalações nas escolas, o Estado avança com a Parceria Público-Privada (PPP) de energia solar fotovoltaica, sob responsabilidade da Secretaria de Administração (SAD). Desde janeiro de 2025, 183 escolas estaduais passaram a registrar redução média de 40% na conta de luz, resultado direto do início da compensação energética em dezembro de 2024.

A energia é gerada por usinas fotovoltaicas instaladas no interior de MS, nas cidades de Iguatemi e Mundo Novo. Novas unidades em construção em Nova Andradina, Rochedo e Corguinho vão ampliar a capacidade do sistema, que poderá abastecer até 1.400 prédios públicos com uma geração estimada em 25 mil MWh por ano.

Com isso, o Estado projeta reduzir em até 30% os gastos com energia elétrica, permitindo o redirecionamento de recursos para outras políticas públicas prioritárias.

Meta é alcançar 100% de prédios conectados

A PPP, operada pela empresa HCC Energia Solar, foi estruturada originalmente pelo Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE) e pela Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seilog). A gestão atual do contrato, com duração de 23 anos, está sob responsabilidade da SAD desde outubro de 2024.

A meta para 2025 é conectar 100% dos prédios públicos estaduais elegíveis à energia solar, consolidando o Estado como referência nacional em gestão energética e sustentabilidade. O projeto integra as estratégias do governo para atingir a neutralização das emissões de carbono até 2030.

“O projeto já abastece mais de 183 prédios públicos, principalmente escolas da Capital e do interior”, destacou o secretário de Administração, Frederico Felini. “Nossa previsão é chegar a 826 prédios conectados às cinco usinas até o fim do ano. Os resultados já mostram economia significativa para os cofres públicos, mas o mais importante é a produção de energia limpa e renovável”, completou.