SUS amplia oferta de medicamentos para dermatite atópica

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  • Post publicado:27 de maio de 2025

O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer novos medicamentos para o tratamento da dermatite atópica. A medida foi oficializada nesta terça-feira (27) com a publicação de três portarias no Diário Oficial da União, garantindo a incorporação de duas pomadas e um medicamento oral na rede pública.

A ampliação contempla o tacrolimo e o furoato de mometasona, indicados para pacientes que não podem utilizar corticoides ou que apresentam resistência às opções disponíveis. Além disso, o metotrexato também passa a ser oferecido pelo SUS para casos graves da doença, especialmente entre aqueles que não podem utilizar a ciclosporina.

Medicamentos ampliam acesso ao tratamento

O Ministério da Saúde destaca que a inclusão do tacrolimo tópico na rede pública representa um avanço significativo, já que o medicamento é de alto custo e tinha acesso limitado.

“A ampliação de acesso ao tacrolimo tópico para os pacientes do SUS é um benefício relevante já que, por ser um medicamento de alto custo, seu acesso era mais restrito”, informou a pasta.

Já o metotrexato será direcionado para casos mais severos, garantindo alternativas terapêuticas para pacientes que não podem utilizar outros medicamentos já disponíveis no sistema público.

O que é a dermatite atópica?

A dermatite atópica é uma condição genética e crônica que provoca coceira intensa e ressecamento da pele. Embora não seja contagiosa, pode impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes e é mais comum nas áreas de dobras do corpo, como cotovelos, joelhos e pescoço.

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Segundo o Ministério da Saúde, a doença pode se manifestar em diferentes fases da vida, sendo mais frequente na infância, mas também podendo surgir na adolescência ou na fase adulta. Em crianças pequenas, a face é uma das regiões mais afetadas.

“A doença pode variar muito de paciente para paciente, com diferentes intensidades e respostas aos tratamentos”, completou o ministério.

Com a ampliação do tratamento pelo SUS, pacientes passam a ter mais acesso a opções terapêuticas, melhorando a abordagem da condição na rede pública.

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