Corumbá (MS)- Usuários do transporte coletivo de Corumbá, tem enfrentado dificuldades para cumprir as recomendações dos órgãos de saúde e da Organização Mundial da Saúde. Manter o distanciamento social dentro de coletivos completamente lotados, se torna uma missão impossível e soa como piada a quem depende do transporte público para ir ao trabalho.
Adotada como uma prática na tentativa de conter o avanço do Covid-19, manter o distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas seria, em tese, uma das formas de se proteger contra o vírus que já fez milhares de vítimas fatais em todo mundo.
No entanto, imagens enviadas por leitores à redação do Folha MS, mostram que a recomendação não vem sendo cumprida no tocante ao transporte público. Na linha Guatós, por exemplo, a reclamação dos trabalhadores é grande devido a necessidade de se locomoverem amontoados.
“De que adianta fechar comércio, fazer toque de recolher, isolar as pessoas se quando entramos no transporte público para ir ao trabalho, somos obrigados a viajar espremidos? Será que não pensam que a vida para muitos continuam normal e precisamos trabalhar?”, questiona uma das internautas.
O problema não é novidade para os usuários que afirmam ser recorrente a situação. Também não foi a primeira vez que as mensagens chegaram na redação desde o início das medidas de contenção ao Coronavírus em Corumbá relacionadas ao transporte público.
Ao Folha MS, o diretor-presidente da Agência Municipal de Trânsito e Transporte, Alexandre Vasconcelos, afirmou ter tomado ciência dos problemas e imediatamente entrado em contato com a empresa responsável.
Segundo ele, foi solicitado as imagens internas dos veículos para análise e percebendo a necessidade, será determinado o aumento de veículos nos itinerários com maior demanda e ainda alteração nos horários de maior fluxo.