O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) garante que está buscando alternativas para “diminuir o impacto” com o corte do abono de R$ 200,00 dos servidores estaduais. “Não é que o governo não quer dar. O problema é que estamos no limite prudencial e isso pode prejudicar o Estado”, voltou a dizer na manhã desta segunda-feira, durante evento no Tribunal de Justiça.
Está prevista para hoje nova rodada de conversas para decidir o destino do benefício e Reinaldo Azambuja não parece estar irredutível em relação ao fim do pagamento. “Estamos buscando meios para, se possível restabelecer o abono”, afirma.
Mas o governador condiciona o benefício à melhora na condição financeira do Estado. “Se destravar a reforma da previdência e houver incremento por meio da Lei Kandir, por exemplo, já melhora a nossa situação”, avalia. Segundo ele, o governo federal está disposto a pagar a compensação da Lei Kandir, mas precisa confirmar o enxugamento nos gastos com a previdência.
Reinaldo diz que “o dialogo continua aberto, mas é preciso ter de responsabilidade dos dois lados. O servidor tem de entender que estamos impossibilitados pela legislação”, adverte.
Ao funcionalismo, o governador garante que a equipe que cuida das finanças e da administração estudam opções “para diminuir o impacto”. Nos bastidores, a alternativa ventilada é a volta da carga horária de meio período, como forma de compensar reajuste zero e o corte do abono.
O governador informa que todas “as possibilidades” serão levadas para análise da comissão criada pela Assembleia Legislativa para acompanhar as negociações com os servidores.