Escolas estaduais adotam medidas contra Síndrome Respiratória Aguda Grave em MS

Síndrome Respiratória Aguda Grave
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  • Post publicado:30 de abril de 2025

Diante do aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Estado de Educação (SED) divulgou nesta terça-feira (29) orientações às escolas da Rede Estadual de Ensino (REE) com foco na prevenção. As ações incluem distanciamento social, uso de máscara, higienização constante das mãos e ventilação adequada dos espaços.

As orientações seguem o Alerta Epidemiológico nº 19 da Secretaria de Estado de Saúde (SES), que alerta para a circulação intensificada de vírus respiratórios durante o período de sazonalidade. A medida também considera o decreto de emergência válido por 90 dias em Campo Grande, publicado diante do crescimento dos casos.

Entre as medidas contra SRAG nas escolas, estão:

  • Vacinação conforme grupos prioritários;
  • Higienização frequente das mãos com sabão ou álcool gel;
  • Uso de máscara por quem apresentar sintomas respiratórios;
  • Evitar compartilhamento de objetos pessoais;
  • Manutenção de ambientes ventilados e higienizados;
  • Distanciamento físico e restrição de aglomerações.

A SED reforça que pessoas com sintomas gripais devem usar máscara, procurar atendimento médico e evitar contato com outras pessoas. A recomendação vale para estudantes, professores e servidores administrativos de toda a rede.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), crianças são o grupo mais atingido. Desde o início de 2024, foram 971 notificações da doença em Campo Grande, com 486 casos confirmados e 66 óbitos. Entre as vítimas, seis eram bebês com menos de um ano de idade.

Os vírus mais detectados são o Influenza A, Rinovírus e Vírus Sincicial Respiratório. Para enfrentar esse cenário, a SED reforça o uso de máscara em escolas estaduais e ações de orientação contínua.

As recomendações da SED fazem parte de um esforço para conter o avanço de vírus respiratórios e proteger a comunidade escolar. A prevenção, segundo o governo, é essencial para reduzir impactos em saúde pública e evitar a sobrecarga dos serviços médicos.

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