Mariano Tardelli, brasileiro acusado pelo governo boliviano de ter envolvimento no assalto ao veículo de transporte de valores Brinks, que ocorreu em 30 de março de 2017, foi expulso do país nesta quinta-feira (19), juntamente com seus compatriotas Edgar Do Santos e Jesús Carlos Roberto, todos acusados de serem membros de uma das principais organizações criminosas em atuação no Brasil.
Tardelli e os outros dois presos, estavam na prisão de Palmasola , chegaram ao aeroporto de El Trompillo depois das 9 horas da manhã enquanto o ministro do governo, Arturo Murillo, explicava as razões das extradições, o brasileiro começou a gritar que nenhuma ordem de transferência estava pesando sobre ele e, em meio aos gritos e diante das câmeras da imprensa que cobria a extradição, passou a fazer gestos obscenos com as mãos, apesar de estar preso.
A autoridade do governo detalhou que Tardelli estava sendo processado pelo assalto agravado ao carro forte da Brinks, Jesús Carlos por outro assalto agravado e “Do Santos” por processos ativos de suborno. “Esses cidadãos são membros do PCC e estavam se preparando para gerar distúrbios em nossas prisões”, disse Murillo, acrescentando que existem outros 26 estrangeiros que serão gradualmente expulsos do país.
De acordo com informações do governo boliviano, os presos foram encaminhados para fronteira do país com Mato Grosso do Sul onde foram entregues para Polícia Federal. A informação é de que o trio respondem processos criminais no Brasil onde estavam sendo procurados pela Justiça.
*Com informações El Deber