A variante tipo 3 da dengue foi confirmada em Corumbá após um intervalo de 15 anos sem registros da doença na região. Diante do cenário preocupante, a Prefeitura intensificou as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
De acordo com o município, somente no bairro Guatós, uma das áreas mais afetadas, foram retiradas 348 toneladas de materiais com potencial para serem criadouros do mosquito. O mutirão envolveu equipes das Secretarias de Saúde e Infraestrutura e Serviços Públicos.
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As medidas adotadas incluem:
- Visitas domiciliares para inspeção e tratamento de caixas d’água;
- Aplicação de inseticida para bloqueio químico;
- Ações educativas para conscientizar a população sobre a importância da prevenção.
Os agentes de saúde orientam moradores a eliminarem depósitos móveis, como vasos de plantas, pneus, recipientes plásticos, latas e entulhos, que favorecem a proliferação do mosquito.

Índice de infestação preocupa
O 1º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, realizado entre 6 e 10 de janeiro, revelou um índice de 4,40% – valor quatro vezes acima do limite aceitável de 1%, estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Bairros com maior infestação:
🔴 Guatós – 14,42%
🟠 Nova Corumbá – 10,79%
🟡 Jardim dos Estados – 8,06%
O principal foco de proliferação identificado foi o reservatório do tipo A2, que corresponde às caixas d’água no nível do solo.
Risco elevado no Carnaval e temporada de pesca
Com a aproximação do Carnaval e a abertura da temporada de pesca, espera-se um aumento no fluxo de pessoas na cidade. O monitoramento epidemiológico segue sendo intensificado para conter a disseminação da doença e prevenir óbitos.