Relatório divulgado pela Receita Federal nesta quarta-feira, 15 de janeiro, demonstra que em 2024, o órgão realizou operações em diversas cidades do Mato Grosso do Sul, resultando na apreensão de aproximadamente 5,7 toneladas de drogas.
Segundo o levantamento, as ações ocorreram em pontos estratégicos, como Corumbá, Mundo Novo, Dourados, Campo Grande e Ponta Porã, totalizando 5 toneladas de maconha e derivados, 700 kg de cocaína e 1 kg de MDMA. O impacto econômico para o crime organizado foi estimado em R$180 milhões.
Para Receita Federal, a atuação da instituição nas cidades fronteiriças desempenha um papel fundamental por bloquear a entrada de entorpecentes no país antes de sua distribuição.
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O Paraguai, vizinho do estado, é um dos maiores produtores de maconha do mundo. Por isso, Ponta Porã, que faz fronteira com Pedro Juan Caballero, é frequentemente usada como ponto de entrada da droga. De lá, os entorpecentes seguem para Dourados, Campo Grande e outras regiões do país.
Já Corumbá, localizada na divisa com a Bolívia, enfrenta desafios relacionados ao tráfico de cocaína. A cidade é utilizada como rota para transporte da droga, como a pasta base, enviada para estados como São Paulo e Rio de Janeiro, enquanto a cocaína pura é exportada para a Europa, consolidando o Brasil como uma importante rota do tráfico internacional.
Parcerias da Receita Federal
A Receita Federal realiza suas ações em parceria com as Forças Armadas, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, MAPA e polícias Civil e Militar do Mato Grosso do Sul. Essas operações reforçam a fiscalização aduaneira, garantindo maior controle nas fronteiras, equilíbrio no comércio internacional e proteção à saúde pública.
Além de interceptar drogas, as operações destacam a presença do Estado em áreas vulneráveis ao tráfico, inibindo atividades ilícitas e assegurando maior segurança para a população brasileira.
