Tornados, ciclones e furacões entenda diferenças e riscos

Tornados, ciclones e furacões, qual a diferença
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O que distingue tornados, ciclones e furacões após eventos recentes no Sul do Brasil

Um tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, nesta sexta-feira, 7 de novembro de 2025, com ventos superiores a 250 km/h, deixou seis mortos e causou destruição em construções locais. No dia seguinte, um ciclone extratropical avançou sobre as regiões Sul e Sudeste, provocando chuvas intensas e rajadas de até 100 km/h, segundo monitoramento do Cemaden e da Climatempo.

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Embora possam parecer semelhantes na superfície, esses fenômenos apresentam diferenças marcantes em escala, duração e origem. Especialistas consultados destacam que a forma como cada sistema se organiza e onde se desenvolve determina o padrão de impacto sobre áreas urbanas e rurais.

Como se formam e por que variam tanto

Tornados nascem a partir de tempestades severas e concentram energia em uma coluna de rotação estreita, normalmente com diâmetro de até 1 km, e costumam durar apenas alguns minutos. Sua força é avaliada pela escala Fujita Aprimorada, que estima danos para inferir velocidades do vento.

Ciclones extratropicais surgem em latitudes médias, alimentados por contrastes de temperatura entre massas de ar, e podem se estender por até 1.000 km, permanecendo ativos por dias e afetando várias regiões simultaneamente.

rascunho automático: cena com tornado próximo a cidade rural, nuvens de tempestade e oceano ao fundo

Já os furacões, também chamados de ciclones tropicais, formam-se próximo ao Equador, sobre águas quentes que fornecem vapor e energia; eles podem cobrir áreas equivalentes a estados inteiros e se manter por longos períodos no oceano.

Ventos, escalas e impactos no Brasil

Em termos de intensidade, os ventos de tornados podem superar 250 km/h, causando destruição muito localizada. Ciclones extratropicais costumam gerar ventos de até 150 km/h, além de chuva persistente e efeitos em larga escala. Furacões são definidos por ventos acima de 119 km/h e classificados pela escala Saffir-Simpson, que varia de 1 a 5 conforme a velocidade do vento e o potencial de danos.

Autoridades alertam que a mudança climática tem influenciado a frequência e a intensidade de eventos extremos, o que levou órgãos a emitir avisos para estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. Cemaden e Climatempo acompanham a evolução dos sistemas e orientam medidas de prevenção conforme cada tipo de fenômeno.

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