Uma professora de Três Lagoas, a 323 quilômetros de Campo Grande, sofreu cortes e escoriações no pescoço após quase ser enforcada por fio solto de internet enquanto trafegava por uma rua da cidade em uma bicicleta elétrica. O caso ocorreu no dia 17 de outubro e, segundo a vítima, só não terminou em tragédia porque ela passava em baixa velocidade.
“Fiquei com uma cicatriz visível no pescoço, que chama a atenção das pessoas e me faz lembrar, todos os dias, o quanto por pouco não perdi a vida”, relatou a docente Tacielly Barbosa Rocha ao Perfil News.
Como ocorreu o acidente
A professora encontrou o cabo solto enroscado em uma árvore na calçada da Rua Eurídice Chaga Cruz, e o fio prendeu-se ao seu pescoço ao passar pelo local, causando ferimentos. Tacielly informou estar em fase de recuperação e optou por tornar pública a situação apenas recentemente, após o ocorrido. O episódio expôs o risco de cabos mal fixados nas vias públicas e deixou uma cicatriz que, segundo ela, é um lembrete diário do perigo enfrentado.
Outro episódio similar na mesma cidade
Quinze dias depois, em 31 de outubro, um jovem de 18 anos, identificado como João Victor Araújo de Souza, quase morreu ao ser enforcado por fios soltos na Avenida Rosário Congro, em Três Lagoas. Era noite quando, a caminho da faculdade, ele foi surpreendido por cabos de telefonia que se enrolaram em seu pescoço e o derrubaram violentamente da motocicleta, que deslizou por vários metros no asfalto, conforme mostram imagens de câmeras de segurança citadas pela reportagem do Perfil News.
João foi socorrido pelo Samu e encaminhado ao Hospital Nossa Senhora Aparecida, e ficou com marcas de queimaduras e vergões no pescoço causados pelos fios. Ambos os episódios, com vítimas que afirmam terem sido enforcadas por fio, chamam atenção para a necessidade de manutenção adequada de cabos e pela exposição de pedestres e condutores aos riscos gerados por fiação solta nas vias públicas.
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