Cachoeira Boca da Onça seca com estiagem e começa a se recompor após chuvas em MS

Cachoeira Boca da Onça, em MS, seca com estiagem e começa a se recompor após chuvas. Saiba quando a queda d'água principal voltará a fluir.
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Localizada em Bodoquena, a cachoeira boca da onça é a maior de Mato Grosso do Sul e pode voltar a fluir em até uma semana

A cachoeira Boca da Onça, referência turística de Mato Grosso do Sul e apontada entre as melhores atrações do Brasil e da América do Sul pelo Tripadvisor, voltou a apresentar-se seca após meses de estiagem. O atrativo fica em Bodoquena, a 265 quilômetros de Campo Grande, e registrou perda do volume que forma a queda d’água principal.

As chuvas que retornaram à região nas últimas horas, acumulando cerca de 130 milímetros, já começaram a recompor os córregos responsáveis pelo abastecimento da queda. Ainda assim, o restabelecimento do fluxo total depende do tempo que a água leva para percorrer as nascentes até o local.

“Das nascentes até o topo da cachoeira são cerca de dez quilômetros, com muitas grota, [abertura formada pelas águas da enchente na ribanceira do rio], sumidouros e piscinas naturais de tufa calcária. Como o solo estava muito seco, a água leva alguns dias para percorrer todo o caminho e chegar até a cachoeira”, explicou Luís Henrique Soares de Melo, gerente da fazenda que abriga o atrativo.

Quanto tempo até a queda voltar a correr com força

Segundo a administração da fazenda, o processo já está em andamento. A água começou a descer pelos córregos de alimentação da queda principal, mas ainda não alcançou a base da cachoeira. A expectativa, de acordo com a gestão local, é que a água volte a correr com mais intensidade em até uma semana, caso as chuvas se mantenham.

cachoeira boca da onca2 Cachoeira Boca da Onça

“A água já está descendo pelos córregos, mas ainda não chegou à queda principal. Se continuar chovendo, esse processo será acelerado”, disse Luís Henrique Soares de Melo, gerente da fazenda que abriga o atrativo.

Formação preservada e funcionamento do atrativo

Apesar do desprendimento de pequenas placas registrado há cerca de dois anos, a conformação que deu nome ao local segue identificável. “O desenho continua preservado. O que se solta são fragmentos menores, algo normal nesse tipo de rocha”, explicou Luís Henrique Soares de Melo, gerente da fazenda que abriga o atrativo.

O atrativo turístico permanece em funcionamento mesmo com a queda seca, conforme informado pela administração. Os responsáveis ressaltam que há diversos outros pontos de visitação na propriedade e que o passeio mantém sua atratividade, embora com água o espetáculo seja mais expressivo.

As informações do gerente da fazenda constituem as bases do relato sobre a condição atual e o prognóstico de recuperação do volume, condicionado ao comportamento das chuvas nos próximos dias.

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babybeef Cachoeira Boca da Onça

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