As reservas internacionais do Brasil registraram alta de US$ 30,4 bilhões nos primeiros mil dias do governo Lula (PT), completados em 25 de setembro. O crescimento representa uma elevação de 9,38% em relação ao último dia da gestão de Jair Bolsonaro (PL), segundo dados do Banco Central, divulgados pela coluna de Lauro Jardim, em O Globo.

Na última quinta-feira (25), o estoque de reservas somava US$ 355,1 bilhões. No início do governo Bolsonaro, em 2019, o montante era de US$ 390,5 bilhões, mas recuou para US$ 324,7 bilhões ao final de seu mandato, em dezembro de 2022 — uma queda de US$ 65,8 bilhões.

Apesar da recuperação, o atual governo também enfrentou períodos de oscilação. Em setembro de 2023, por exemplo, as reservas estavam US$ 45,5 bilhões acima do patamar de dezembro de 2022.

Histórico de Lula e comparação com outros presidentes

Desde a redemocratização, Bolsonaro foi o único presidente a encerrar o mandato com redução no volume de reservas internacionais. Já Lula se consolidou como o chefe do Executivo que mais impulsionou o crescimento do indicador.

Entre o fim de 2002, quando Fernando Henrique Cardoso deixou o Planalto, e o fim de 2010, ao transferir o cargo para Dilma Rousseff, o estoque saltou de US$ 37,8 bilhões para US$ 288,6 bilhões. O avanço de US$ 250 bilhões representou um aumento de 663% durante os dois primeiros governos petistas.