A píton albina Capitu, uma das atrações mais conhecidas do Bioparque Pantanal, foi submetida nesta terça-feira (29) a exames de rotina previstos no protocolo veterinário da instituição. A serpente, batizada por meio de votação popular, é acompanhada por uma equipe multidisciplinar formada por profissionais de nutrição, biologia e medicina veterinária.
Durante o procedimento, a equipe realizou a biometria, com medição e pesagem para atualização dos dados de crescimento. A diretora-geral do Bioparque, Maria Fernanda Balestieri, que participou do manejo como apaziguadora, destacou que esse tipo de cuidado reforça o compromisso da instituição com o bem-estar animal.
“Cada manejo realizado demonstra nossa dedicação em oferecer qualidade de vida às espécies que estão sob nossos cuidados. A Capitu é um exemplo de como unimos ciência, responsabilidade e sensibilização do público para a importância da conservação da biodiversidade”, afirmou.
A bióloga chefe do Bioparque, Carla Kovalski, explicou que a ultrassonografia é fundamental para acompanhar a saúde da serpente e ajustar sua alimentação conforme a fase de crescimento.
“A ultrassonografia nos permite avaliar a saúde dos órgãos, verificar o percentual de gordura e acompanhar o ganho de peso, garantindo que a Capitu cresça com escore corporal adequado. Além disso, o exame funciona como uma forma de prevenção, já que conseguimos identificar precocemente possíveis alterações e, se necessário, iniciar um tratamento com maior chance de sucesso”, disse.
Carla acrescentou que os dados coletados também são utilizados pelos condutores do Bioparque para compartilhar com os visitantes a história e o desenvolvimento da serpente.
“Essas informações também são importantes para os condutores, que compartilham com os visitantes o desenvolvimento e a história da Capitu, aproximando ainda mais o público da ciência e da conservação”, completou.
Segundo Maria Fernanda Balestieri, protocolos rígidos de saúde, segurança e bem-estar consolidam o Bioparque Pantanal como referência internacional em conservação, pesquisa e educação ambiental.
“Proporcionamos ao público a oportunidade de conhecer de perto espécies fascinantes como a píton Capitu e saber como respeitar cada espécie que habita a natureza”, ressaltou.
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