A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,6% no trimestre encerrado em julho, o menor índice desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), em 2012. No trimestre anterior, o índice havia sido de 5,8%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o levantamento, o país tinha ao fim de julho 6,118 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente desde o último trimestre de 2013 (6,1 milhões). Já o número de pessoas ocupadas alcançou 102,4 milhões, configurando um recorde histórico.
Outro destaque é o avanço do emprego formal: o número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 39,1 milhões, o maior já registrado.
Como funciona a pesquisa
A Pnad Contínua acompanha o comportamento do mercado de trabalho entre pessoas com 14 anos ou mais, incluindo empregos formais e informais, trabalhos temporários e por conta própria. É considerada desocupada apenas a pessoa que procura ativamente por uma vaga.
A amostra contempla 211 mil domicílios distribuídos em todos os estados e no Distrito Federal.
Divulgação adiada
A publicação da pesquisa, originalmente prevista para 29 de agosto, foi adiada em 18 dias devido a problemas técnicos enfrentados pelo IBGE.