Tamanduá-bandeira órfão é resgatado e inicia reabilitação em MS

Filhote de tamanduá-bandeira órfão é resgatado em Rio Verde de MT e inicia reabilitação no CRAS de Campo Grande.
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  • Post publicado:15 de setembro de 2025
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Com apenas dois meses de vida e pesando cerca de três quilos, um tamanduá-bandeira órfão está sob tratamento especializado no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande, após ser resgatado em Rio Verde de Mato Grosso. O filhote chegou debilitado e apático, mas sem ferimentos visíveis, e já apresenta sinais de recuperação.

A rotina de cuidados inclui alimentação balanceada, suplementação específica e monitoramento diário para garantir que o desenvolvimento físico e comportamental ocorra de forma saudável. Segundo a médica veterinária Paloma Silva, responsável pelo acompanhamento, filhotes órfãos exigem atenção redobrada, pois além da fragilidade física, carregam traumas emocionais que precisam ser tratados de forma gradual e respeitosa.

O animal permanece no setor de neonatologia silvestre, adaptando-se ao novo ambiente e passando por pesagens semanais para controle de crescimento. A previsão é de que a reabilitação ultrapasse um ano, período necessário para que ele adquira as habilidades e a resistência exigidas para sobreviver na natureza.

O tratamento é realizado no Hospital Veterinário Ayty, vinculado ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Considerado o maior e mais moderno centro de reabilitação de fauna silvestre da América Latina, o espaço conta com estrutura completa, incluindo centro cirúrgico, salas de esterilização, raio-x, farmácia e alojamento para plantonistas.

Filhote de tamanduá-bandeira órfão é resgatado em Rio Verde de MT e inicia reabilitação no CRAS de Campo Grande.

A soltura do tamanduá só ocorrerá em áreas previamente cadastradas pelo CRAS, preferencialmente próximas ao local onde foi encontrado, e dependerá do seu progresso. Para o diretor-presidente do Imasul, André Borges, o caso reforça a importância da infraestrutura estadual para a conservação da fauna. Já a chefe do CRAS, Aline Duarte, destaca que cada etapa do processo é decisiva para que o animal possa, no futuro, viver de forma independente em seu habitat natural.

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