Corumbá reduz infestação do Aedes aegypti para menos de 1%

Corumbá reduz infestação predial do Aedes aegypti para 0,96%, abaixo do limite seguro do Ministério da Saúde.
  • Autor do post:
  • Post publicado:23 de agosto de 2025
FacebookWhatsAppTelegramCopy LinkMessengerPrintFriendlyShare

O combate ao Aedes aegypti em Corumbá apresentou um dos melhores resultados dos últimos anos. O mais recente levantamento do índice predial apontou que a infestação caiu para 0,96%, número inferior ao limite de 1% estabelecido pelo Ministério da Saúde como nível satisfatório.

A redução é expressiva quando comparada aos primeiros meses de 2025, quando o índice chegou a 4,40% no início do ano e depois recuou para 2,60% no segundo ciclo de medições.

Conforme o município, a queda é atribuída à intensificação das visitas de rotina dos agentes de endemias, especialmente em áreas que antes não recebiam cobertura regular. Apesar do avanço, alguns bairros ainda preocupam pelas taxas elevadas.

O levantamento mais recente identificou Nova Corumbá com 11,36% de infestação, seguida por Popular Velha (7,89%) e Cravo Vermelho (5,56%). Popular Nova (1,35%) e Cristo Redentor (1,15%) também ficaram acima do nível seguro, enquanto o Guatós registrou 0,83%. Já regiões como Universitário, Jardim dos Estados, Maria Leite e Beira Rio não apresentaram focos do mosquito.

combate a dengue Aedes aegypti
Trabalho realizado junto a população teve papel fundamental

O principal criadouro encontrado foi o reservatório do tipo A2, caixas d’água instaladas ao nível do solo, que favorecem a proliferação das larvas. O levantamento, conhecido como LIRAa, é considerado essencial para direcionar as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A participação da população segue sendo peça-chave para manter os índices baixos. Entre as medidas recomendadas estão eliminar qualquer acúmulo de água, manter caixas e tonéis bem tampados, guardar pneus em locais cobertos, limpar calhas, evitar água parada sobre lajes, encher pratinhos de vasos com areia ou lavá-los semanalmente e cuidar da manutenção de piscinas.

Em caso de sintomas de dengue, a orientação é buscar atendimento médico e evitar a automedicação. A vacinação contra a doença está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, sendo importante manter a carteira de vacinação atualizada.

📸 Acompanhe também o Folha MS no Instagram

FacebookWhatsAppTelegramCopy LinkMessengerPrintFriendlyShare