Transporte intermunicipal entre Corumbá e Campo Grande foi tema de audiência pública na Câmara Municipal que contou com autoridades, representantes da empresa Andorinha e membros da comunidade. A ausência da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (AGEMS), responsável pela definição das tarifas, limitou avanços em relação à revisão dos preços cobrados no trecho.
A justificativa para o não comparecimento foi enviada por ofício assinado pelo diretor-presidente Carlos Alberto de Assis, citando prazo insuficiente e compromissos já agendados. Sem a presença do órgão regulador, a discussão concentrou-se em propostas apresentadas pelos parlamentares para aumentar a competitividade e reduzir custos, como a criação de uma tarifa social e a entrada de novas empresas no mercado.
A empresa Andorinha, com mais de 30 anos de atuação na região, apresentou informações sobre os serviços prestados. De acordo com o assessor de comunicação Mário Henrique Neerger, há atendimento diário com gratuidade total ou parcial para diferentes públicos, incluindo pessoas com deficiência e acompanhantes (2), auditores do trabalho (1), idosos com 100% de gratuidade (24) e com 50% (11), policiais rodoviários estaduais (1), federais (2) e militares (10).
Neerger negou a existência de monopólio no trajeto, citando que outras empresas operam no trecho, como Expresso Mato Grosso e Expresso Pantanal, além de uma van com passagens a R$ 190,00 e viagens diárias. Segundo ele, essa oferta atende diferentes perfis de passageiros.
Entre os participantes estavam o diretor do PROCON de Corumbá, Pietro Cândia; o secretário especial de Articulação Política e Institucional, Marcos de Souza Martins; o diretor-presidente da Fundação de Turismo do Pantanal, José de Carvalho Junior; além dos vereadores Jovan Temeljkovitch, Yussef Salla e Edinaldo Neves.