Taxa de desemprego no Brasil cai para 5,8% e atinge menor nível histórico, aponta IBGE

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  • Post publicado:31 de julho de 2025
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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,8% no segundo trimestre de 2025, atingindo o menor nível da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este é o melhor resultado já registrado, superando o recorde anterior de 6,1%, registrado em novembro de 2024. No primeiro trimestre deste ano, a taxa era de 7%, enquanto no mesmo período do ano passado era de 6,9%.

Atualmente, o país conta com 102,3 milhões de pessoas ocupadas e 6,3 milhões de desocupadas. Em comparação ao trimestre anterior, houve redução de 1,3 milhão de pessoas procurando emprego, o que representa uma queda de 17,4% no número de desocupados.

Emprego formal e rendimento batem recordes

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39 milhões, o maior já registrado pelo IBGE. Isso representa um aumento de 0,9% em relação ao trimestre anterior. O número de empregados sem carteira assinada também cresceu 2,6%, totalizando 13,5 milhões de pessoas.

A renda média do trabalhador brasileiro atingiu R$ 3.477, o maior valor da série histórica. O número representa alta de 1,1% em relação ao primeiro trimestre e de 3,3% em relação ao mesmo período de 2024.

A massa de rendimentos – que representa o total de recursos recebidos pelos trabalhadores – também bateu recorde, chegando a R$ 351,2 bilhões. Esse valor é 5,9% superior ao registrado no segundo trimestre do ano passado, com acréscimo de R$ 19,7 bilhões.

📉 Informalidade e desalento em queda

A taxa de informalidade caiu para 37,8%, a menor desde o segundo trimestre de 2020 (36,6%). Essa taxa engloba trabalhadores sem carteira assinada, autônomos e empregadores sem CNPJ, que não possuem acesso a direitos trabalhistas como férias, décimo terceiro e seguro-desemprego.

Já o número de desalentados – pessoas que desistiram de procurar trabalho por acreditar que não conseguiriam – caiu para 2,8 milhões, menor patamar desde 2016.

Metodologia da nova Pnad

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira foi a primeira a incorporar dados ajustados com base no Censo 2022, o que atualiza a ponderação da amostra e torna os resultados ainda mais precisos.

A Pnad Contínua avalia pessoas com 14 anos ou mais, considerando todas as formas de ocupação: com ou sem carteira, por conta própria ou temporária. A pesquisa abrange 211 mil domicílios em todo o Brasil, incluindo o Distrito Federal.

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