MS amplia banco genético com coleta de DNA de 300 internos em Corumbá

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  • Post publicado:26 de julho de 2025
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A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul (PCiMS), em parceria com a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), realizou a coleta de material genético de 300 pessoas privadas de liberdade com sentença condenatória, nos estabelecimentos penais masculino e feminino de Corumbá, incluindo o Presídio Feminino “Carlos Alberto Jonas Giordano”.

As amostras serão integradas ao Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), ferramenta estratégica que auxilia na identificação de autores de crimes sem solução, especialmente casos de homicídio, feminicídio, estupro e roubo com violência.

A operação mobilizou 18 servidores da PCiMS, entre peritos criminais, papiloscopistas e agentes de polícia científica, com apoio de 14 policiais penais. As coletas foram coordenadas pelo Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), de Campo Grande, em conjunto com a Unidade Regional de Perícia e Identificação (URPI) de Corumbá.

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De acordo com o coordenador-geral de Perícias da PCiMS, José de Anchieta Souza Silva, o uso de perfis genéticos amplia a eficácia da ciência forense. “A tecnologia torna a perícia mais precisa e contribui diretamente para responsabilização penal e elucidação de crimes em todo o país”, afirmou.

A coleta segue os critérios da Lei Federal nº 12.654/2012, que estabelece a obrigatoriedade de coleta de DNA de condenados por crimes hediondos. O cruzamento de dados com vestígios criminais já contribui para a resolução de diversos casos no país.

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A diretora do IALF, perita Josemirtes Fonseca Prado da Silva, destaca que o banco genético tem se mostrado decisivo na exclusão de inocentes e conexão de casos entre estados. “Cada perfil inserido amplia nossa capacidade de resposta”, reforça.

Já o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, ressaltou o papel do sistema prisional na segurança pública. “Essa ação conjunta cumpre a legislação e reforça nosso compromisso no combate à impunidade”, disse.

Mato Grosso do Sul integra a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e está entre os estados com maior número proporcional de perfis inseridos no sistema nacional.

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