A Caixa Econômica Federal realiza, nesta quarta-feira (23), o pagamento da parcela de julho do Bolsa Família para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 4. O valor mínimo é de R$ 600, mas, com os adicionais, o benefício médio chega a R$ 671,52, segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Neste mês, o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 19,6 milhões de famílias, com um investimento de R$ 13,16 bilhões.
Benefícios adicionais
O Bolsa Família paga valores extras conforme o perfil da família:
- R$ 150 por criança de até 6 anos;
- R$ 50 por filho de 7 a 18 anos incompletos;
- R$ 50 para gestantes e nutrizes (mães que amamentam);
- Benefício Nutriz: seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até 6 meses, como apoio à alimentação infantil.
O pagamento segue o calendário escalonado nos últimos dez dias úteis do mês, e os beneficiários podem consultar os valores e detalhes da parcela por meio do aplicativo Caixa Tem.
Pagamento antecipado
Na sexta-feira (18), beneficiários de 516 municípios tiveram o pagamento antecipado, independentemente do número final do NIS. A medida atendeu cidades atingidas por desastres naturais ou com presença de povos indígenas em situação de vulnerabilidade. A antecipação abrangeu:
- 497 municípios do Rio Grande do Sul;
- Alagoas (6), Amazonas (3), Paraná (3), Roraima (6) e São Paulo (1 – Diadema).
A lista completa pode ser acessada no site do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Regra de proteção
Neste mês, 2,68 milhões de famílias permanecem na regra de proteção, que garante 50% do benefício por até dois anos para famílias que tiveram aumento de renda após conseguir emprego, desde que a renda per capita não ultrapasse meio salário mínimo. A partir de junho, novos ingressantes nessa regra terão direito ao benefício reduzido por apenas um ano.
Auxílio Gás volta em agosto
Em julho, não há pagamento do Auxílio Gás, que é feito bimestralmente. O benefício será retomado em agosto, destinado às famílias do CadÚnico com ao menos um integrante que receba o BPC (Benefício de Prestação Continuada). Têm prioridade as mulheres chefes de família e vítimas de violência doméstica.