Telessaúde amplia atendimento e reduz filas no interior de Mato Grosso do Sul

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  • Post publicado:9 de julho de 2025
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Com o avanço da regionalização da saúde em Mato Grosso do Sul, a estrutura digital de atendimento tem ganhado protagonismo no atendimento à população. A proposta, que envolve a expansão da telessaúde, já apresenta resultados práticos em diversas cidades do interior e integra um novo modelo de assistência hospitalar voltado à descentralização dos serviços públicos de saúde.

A estrutura da Superintendência de Saúde Digital, criada em dezembro de 2023, concentra os projetos que vêm reformulando o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) estadual, por meio de tecnologia e integração entre municípios. O prédio onde essas ações são desenvolvidas foi visitado recentemente pelo governador Eduardo Riedel, que destacou o impacto das mudanças na qualidade dos serviços oferecidos.

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Telessaúde amplia atendimento e reduz filas no interior de Mato Grosso do Sul

Com o uso de plataformas próprias e a implantação de soluções com recursos estaduais, o atendimento remoto está sendo ampliado para todas as regiões. Os 79 municípios sul-mato-grossenses já têm acesso a essa nova ferramenta, que começou com uma parceria entre o governo estadual e o Hospital Israelita Albert Einstein, e passou a ser gerida diretamente pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

De acordo com o secretário de Saúde, Maurício Simões, a digitalização do sistema oferece mais autonomia ao Estado, permitindo respostas mais rápidas às demandas dos municípios e eliminando a dependência de redes privadas. A telessaúde já realizou mais de 188 mil atendimentos clínicos em especialidades como neurologia, geriatria, psiquiatria, odontologia, nutrição e pediatria.

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Outros 169 mil exames e laudos foram emitidos por meio de telediagnóstico, com foco em eletrocardiograma (ECG), dermatologia, oftalmologia e espirometria. As teleinterconsultas também somam mais de 23,8 mil registros. A meta do projeto é desafogar os centros de referência e fortalecer a atenção primária nos municípios menores.

Cidades como Caracol já conseguem colher os frutos desse modelo. Desde a adesão à telemedicina em 2023, o município eliminou a fila de espera em especialidades como pneumologia, infectologia e endocrinologia. Os pacientes são regulados diretamente da atenção básica para o sistema digital, acelerando o acesso ao diagnóstico e tratamento especializado.

Segundo a superintendente de Saúde Digital da SES, Márcia Cereser Tomasi, os sistemas de agendamento e consulta estão organizados para integrar as equipes de saúde locais aos profissionais especialistas das plataformas remotas, sem que os pacientes precisem ser deslocados para outras regiões.

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O novo modelo também impacta a organização da rede hospitalar. A proposta é que hospitais regionais concentrem os casos de alta complexidade, enquanto cidades estratégicas ao redor dessas unidades se tornem polos de média complexidade, criando cinturões de atendimento mais eficientes e acessíveis.

Com essa nova configuração, o Governo do Estado reforça a meta de oferecer serviços mais inteligentes, conectados e próximos da realidade das comunidades. A digitalização da saúde segue como eixo estruturante dentro da política estadual de regionalização, que combina inovação com fortalecimento das estruturas locais.

  • Com informações Secretaria Estadual de Saúde

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