Boletim confirma 28 mortes por dengue e chikungunya em MS em 2025

dengue e chikungunya
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  • Post publicado:3 de julho de 2025
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Mato Grosso do Sul já contabiliza 28 mortes provocadas por dengue e chikungunya em 2025, segundo atualização do boletim epidemiológico estadual divulgado nesta quinta-feira (3). O levantamento traz três novos óbitos confirmados na semana, dois deles por chikungunya, registrados no município de Maracaju.

Desde o início do ano, foram 13.789 notificações prováveis de dengue no estado, com 6.796 casos confirmados em laboratório. A doença causou 16 mortes até o momento, com outros sete óbitos ainda em análise. Entre os municípios que tiveram registros de mortes estão Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda e Aparecida do Taboado. De acordo com o boletim, apenas cinco das vítimas fatais tinham comorbidades.

A situação da chikungunya também segue em alerta. Foram 13.163 casos prováveis da doença até o momento, com 5.428 já confirmados. Desde janeiro, 12 mortes por complicações causadas pelo vírus foram oficialmente reconhecidas, número que representa o maior registro da série histórica em Mato Grosso do Sul. As duas vítimas mais recentes, de 54 e 73 anos, eram hipertensas e moravam em Maracaju. Os outros dez óbitos anteriores envolvem pacientes com idades entre 70 e 96 anos.

A vacinação contra a dengue segue como uma das principais medidas preventivas adotadas pelo estado. Até agora, 167.101 doses foram aplicadas no público-alvo, formado por crianças e adolescentes com idade entre 10 anos e 11 meses até 14 anos e 29 dias. Essa faixa etária concentra a maioria das internações relacionadas à doença dentro do grupo de 6 a 16 anos, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde.

A secretária estadual alerta que, ao surgirem os primeiros sintomas de dengue ou chikungunya, o mais indicado é procurar atendimento médico e evitar o uso de medicamentos sem orientação profissional. A recomendação é válida para qualquer pessoa, especialmente em regiões onde há maior incidência das doenças.

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