A Câmara Municipal de Corumbá aprovou nesta segunda-feira, 30, por unanimidade, Projeto de Lei encaminhado pelo Poder Executivo em que autoriza doação de uma área de 3,49 hectares para a construção do Hospital Regional de Corumbá, bem como da nova maternidade e De uma policlínica.
O Projeto de Lei tramitou em regime de urgência no Poder Legislativo corumbaense, devido à sua importância, e resultará em um significativo avanço na saúde pública não só de Corumbá, mas também dos municípios de Ladário e Miranda que integram a macrorregião pantaneira.
O Hospital Regional de Corumbá será construído em uma área localizada na Rua Pedro de Medeiros, Bairro Popular Velha, entre a faculdade de medicina Unicesumar, o Hospital da Cassems e um atacadista existente na região, de propriedade do próprio Município que já doou parte para construção das sedes do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul e da Unicesumar.
O Hospital Regional deverá estar concluído até o ano de 2030, atendendo um anseio histórico da população corumbaense, ladarense e mirandense. O projeto está sendo finalizado pelo Governo do Estado, com investimentos de cerca de R$ 100 milhões. A obra será feita por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) e a previsão é que esteja concluída em 2030.
Maternidade e Policlínica
Já a nova maternidade de Corumbá e Policlínica serão construídas com recursos do Novo PAC do Governo Federal. A maternidade, do tipo II, será edificada em uma área de 10 mil metros quadrados, com investimentos de mais de R$ 60 milhões. A policlínica terá área de 3,2 mil metros quadrados e investimentos de R$ 17 milhões.
São dois projetos padrões do Governo Federal. A maternidade, por exemplo, contará com 146 leitos; e vai oferecer serviços de internação hospitalar, atendimento ambulatorial e de urgência/emergência ginecológica e obstétrica 24 horas por dia, além de outros setores, inclusive Unidade de Terapia Intensiva.
Já a policlínica é uma unidade especializada para oferecer consultas, exames e pequenos procedimentos, com foco em reduzir a sobrecarga de hospitais e ampliar o acesso a especialistas. Foram projetadas pelo Governo Federal para atender regiões com vazios assistenciais e alta vulnerabilidade socioeconômica, com base em critérios como alcance regional e adesão a projetos arquitetônicos padronizados, oferecendo serviços de saúde além da atenção básica, como consultas com especialistas, exames de imagem e pequenos procedimentos ambulatoriais.