A chegada de uma nova frente fria somada ao transporte de umidade e calor que atua sobre o centro do país deve alterar as condições do tempo em Mato Grosso do Sul a partir desta quinta-feira (27). O avanço de cavados e áreas de baixa pressão atmosférica chega com previsão de chuva em boa parte do território sul-mato-grossense, com possibilidade de pancadas fracas a moderadas e, em pontos isolados do sul do Estado, tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento.
Esse padrão de instabilidade não impede, no entanto, a presença do sol, que ainda deve predominar em muitos momentos do dia, especialmente nas regiões mais ao norte. A combinação entre o calor acumulado e a alta umidade é responsável pelo cenário instável previsto até o fim da semana.
Amplitude térmica marca o inverno no Estado
Apesar das chances de chuva, as temperaturas seguem em elevação, um comportamento típico do inverno sul-mato-grossense, quando madrugadas mais amenas contrastam com tardes quentes. Os termômetros podem atingir entre 27°C e 30°C nas regiões pantaneira, nordeste e norte, onde o tempo deve permanecer mais firme durante o dia.
Na capital Campo Grande, os moradores devem enfrentar mínimas que variam entre 17°C e 19°C, enquanto as máximas ficam entre 26°C e 28°C, sob céu parcialmente nublado. A previsão indica possibilidade de garoa em alguns períodos do dia, mas sem grandes acumulados.
Sul e sudoeste devem ter maiores volumes de chuva
O cenário é diferente para o sul, cone-sul e região de Dourados, onde há maior risco de chuvas mais intensas e queda nas temperaturas. Nesses locais, as mínimas devem oscilar entre 10°C e 15°C, com máximas limitadas entre 20°C e 24°C, em razão da maior cobertura de nuvens e da entrada do ar mais frio.
No Pantanal e sudoeste, os valores variam um pouco mais: madrugadas entre 15°C e 19°C e tardes com picos de até 28°C. Já nas áreas do leste, bolsão e norte, a oscilação térmica será mais ampla, com mínimas de 13°C a 19°C e máximas previstas entre 26°C e 30°C.
Apesar da mudança nas condições climáticas, não há previsão de acumulados extremos nem de bloqueios prolongados. O padrão segue típico da transição de sistemas durante o inverno na região Centro-Oeste.