Com a expectativa de atrair uma multidão superior a 60 mil pessoas, Campo Grande se prepara para uma das maiores edições da celebração de Corpus Christi 2025. O evento será realizado no dia 19 de junho e integra as comemorações do Ano Santo Jubilar, convocado pelo Papa Francisco, com o lema “Peregrinos da Esperança”.
A missa solene, que será presidida pelo arcebispo Dom Dimas Lara Barbosa, incluirá uma bênção apostólica — ato reservado a momentos litúrgicos significativos, como os que marcam os jubileus. Esta concessão garante aos fiéis presentes a indulgência plenária, reforçando a importância espiritual da celebração deste ano.
Programação começa ainda ao amanhecer e segue até o fim da tarde
Desde as primeiras horas da manhã, a mobilização de voluntários vai transformar as ruas centrais da cidade em um grande corredor de arte religiosa.
A partir das 6h, será iniciada a montagem dos tradicionais tapetes de Corpus Christi, que devem cobrir mais de dois mil metros ao longo da Avenida Afonso Pena (a partir da Praça do Rádio), Rua 13 de Maio e Avenida Fernando Corrêa da Costa, encerrando próximo ao Memorial da Cultura. A confecção contará com o trabalho de cerca de 4 mil pessoas de diferentes comunidades católicas da Arquidiocese.
Ainda pela manhã, às 9h, o Santíssimo Sacramento será levado a diversos pontos da cidade, incluindo hospitais, penitenciárias e unidades socioeducativas. A visita tem como objetivo alcançar locais que simbolizam sofrimento, transformação e esperança, levando a presença de Cristo até quem não pode participar diretamente das atividades centrais.
A missa está marcada para as 15h, na Praça do Rádio Clube, e será seguida por uma procissão que percorrerá o trajeto decorado pelos tapetes. Ao final da celebração, os participantes receberão a bênção apostólica, momento que simboliza a união entre a fé local e a Igreja universal durante o Jubileu.
Fé e civismo em destaque com Guarda Histórica e show de encerramento
A programação de Corpus Christi em Campo Grande também terá a participação da Guarda Imperial do Comando Militar do Oeste. Os militares estarão vestidos com trajes cerimoniais de época, reforçando a dimensão cívica da celebração. A presença da guarda histórica remonta às tradições solenes da Igreja e confere ainda mais simbolismo à data.
O encerramento do evento será marcado por um momento de louvor e oração com o artista católico Patrício Rocha, que se apresenta logo após a procissão.
A Arquidiocese de Campo Grande destaca que a celebração está aberta a todos os moradores da capital e visitantes, independente de religião, como forma de testemunho público da fé, da cultura e da solidariedade que o Corpus Christi representa.
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