Logística de MS avança com foco na reativação ferroviária e modernização de transportes

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  • Post publicado:4 de junho de 2025

A ampliação da infraestrutura logística de Mato Grosso do Sul tem sido uma das principais pautas do governo estadual, que busca reforçar o transporte ferroviário, modernizar rodovias, impulsionar hidrovias e promover a revitalização de aeroportos.

O tema foi amplamente debatido durante o 9º Encontro Regional do Plano Nacional de Logística (PNL) 2050), realizado na sede da Famasul, em Campo Grande, nesta segunda-feira (3). O evento promovido pelo Ministério dos Transportes reuniu lideranças do setor produtivo, representantes do governo e especialistas para discutir desafios e oportunidades na área.

Logística como fator-chave para a competitividade

Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o plano traçado pelo governo federal para os próximos 25 anos busca identificar os principais gargalos logísticos em cada região do país.

Ferrovias – A reativação da malha ferroviária foi apontada como prioridade essencial, dada a necessidade de reduzir custos e ampliar a eficiência do transporte de cargas.
Rodovias – O Estado já tem dois grandes projetos em andamento para melhorias na malha rodoviária.
Rota Bioceânica – Estratégia que não resolve um gargalo, mas contribuirá significativamente para o escoamento de produtos para mercados internacionais.

“O governo federal está fazendo um diagnóstico regional para definir os maiores desafios logísticos. Em Mato Grosso do Sul, após a reforma tributária, a logística ganha ainda mais relevância para garantir competitividade”, explicou Verruck.

Investimentos estratégicos para redução de custos e tempo

Para o secretário, a melhoria dos modais logísticos é fundamental para reduzir despesas operacionais e garantir maior fluidez no transporte de mercadorias.

Intermodalidade – A proposta visa integrar diferentes sistemas logísticos, reduzindo a dependência exclusiva dos caminhões.
Redução de custos – A criação de uma rede intermodal pode diminuir o preço do frete, facilitando a exportação de produtos sul-mato-grossenses.
Menor tempo de transporte – Um sistema logístico mais eficiente melhora o fluxo de tráfego, garantindo entregas mais rápidas e reduzindo gargalos operacionais.

Diálogo entre setor público e privado

A troca de informações entre governo, entidades setoriais e sociedade civil foi destacada como essencial para a definição de investimentos prioritários.

Diagnóstico regional – O governo federal reforçou a necessidade de escutar os setores produtivos, garantindo que os desafios enfrentados por cada estado sejam considerados no plano nacional.
Planejamento estratégico – A expectativa é que os recursos federais e estaduais sejam aplicados de maneira eficiente, evitando desperdícios e priorizando infraestrutura essencial.

O evento contou com a presença de autoridades do setor, incluindo Frederico Valente, diretor-tesoureiro da Famasul, Larissa Spinola, subsecretária substituta do Ministério dos Transportes, Cláudio Cavol, presidente da Setlog/MS, e Lúcio Lagemann, assessor de logística da Semadesc.

Metodologia do PNL 2050

O plano de longo prazo elaborado pelo Ministério dos Transportes se baseia na análise técnica de dados, incluindo:
Mapas de saturação das rotas de transporte.
Indicadores de acessibilidade e integração regional.
Critérios de sustentabilidade e impactos ambientais.

O objetivo é garantir que o Brasil avance na infraestrutura logística, permitindo crescimento econômico sustentável e maior competitividade internacional até 2050.

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