O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou nesta segunda-feira (26) a liberar a segunda parcela do 13º salário para aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios previdenciários. Os pagamentos serão feitos de forma escalonada até o dia 6 de junho, conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS) e o valor do benefício.
Pagamento contempla mais de 34 milhões de pessoas
A medida alcança cerca de 34,2 milhões de segurados em todo o país e deverá injetar R$ 73,3 bilhões na economia, somando as duas parcelas da antecipação. A primeira parte foi paga entre 24 de abril e 8 de maio. Esta é a sexta vez consecutiva que o 13º do INSS é antecipado — prática que começou em 2020.
A maioria dos beneficiários recebeu 50% do valor do abono na primeira parcela. Já quem começou a receber o benefício após janeiro teve o valor proporcional calculado. Para quem recebe por incapacidade temporária (auxílio-doença), o valor também é ajustado conforme a duração do benefício.
Calendário segue ordem do NIS
Os pagamentos são organizados com base no número final do NIS (sem considerar o dígito verificador), e a ordem de depósito depende se o beneficiário recebe até um salário-mínimo ou acima desse valor.
Segunda parcela — quem recebe acima de um salário-mínimo:
- Finais 1 e 6: 2 de junho
- Finais 2 e 7: 3 de junho
- Finais 3 e 8: 4 de junho
- Finais 4 e 9: 5 de junho
- Finais 5 e 0: 6 de junho
Beneficiários que recebem até um salário-mínimo já começaram a receber a segunda parcela no mesmo calendário regular de pagamentos iniciado em 24 de abril.
Como consultar o valor e a data do pagamento
As informações sobre valores e datas de liberação podem ser acessadas pelo aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e tablets, ou pelo site gov.br/meuinss. Quem não possui acesso à internet pode ligar para o número 135, de segunda a sábado, das 7h às 22h. Para isso, é necessário informar o CPF e confirmar dados pessoais.
Quem não tem direito ao 13º
Pessoas que recebem benefícios assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou a Renda Mensal Vitalícia, não têm direito ao décimo terceiro salário, conforme determina a legislação vigente.
