Tecnologia de bioacústica fortalece estudos sobre a fauna do Pantanal

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  • Post publicado:22 de maio de 2025
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A equipe do Instituto Homem Pantaneiro (IHP) segue ampliando o conhecimento sobre a fauna do Pantanal de Mato Grosso do Sul por meio de pesquisas especializadas.

Com o apoio de equipamentos de bioacústica, doados por instituições dos Estados Unidos, os pesquisadores conseguem registrar sons de animais de difícil observação, contribuindo para estudos detalhados sobre a biodiversidade local.

O levantamento anual da fauna na Serra do Amolar está em sua quinta edição, abrangendo mais de 500 quilômetros percorridos por vias fluvial e terrestre.

Além da análise de pegadas, fezes e rastros, os pesquisadores utilizam a tecnologia de bioacústica para captar registros sonoros de espécies como aves raras, mamíferos de hábitos discretos e anfíbios.

Atualmente, os equipamentos estão instalados na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Acurizal, permitindo a criação de um banco de dados contínuo e não invasivo. Essa abordagem possibilita um acompanhamento detalhado da presença e comportamento das espécies, fortalecendo estratégias de conservação na região.

Importância da tecnologia para a preservação ambiental

O IHP destaca que o uso da bioacústica representa um avanço significativo para preencher lacunas no conhecimento sobre a ecologia das espécies. A ferramenta permite identificar padrões de atividade e contribui para a formulação de medidas de proteção mais eficazes.

Os equipamentos foram cedidos pelo Cornell Lab of Ornithology e pelo K. Lisa Yang Center for Conservation Bioacoustics, com suporte técnico das pesquisadoras Dra. Larissa Sayuri Moreira Sugai e Dra. Liliana Piatti.

arte whats2 Bioacústica

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