Cartão do Mais Social atende 38 mil famílias e reforça papel das mães em MS

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  • Post publicado:9 de maio de 2025
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Com um cartão que dá acesso a R$ 450 mensais exclusivamente para a compra de alimentos e produtos essenciais, o programa Mais Social já atende mais de 38 mil famílias em Mato Grosso do Sul.

Embora o número revele a amplitude da iniciativa, o impacto real se mede nos relatos de quem vive a realidade desse benefício – em sua maioria, mulheres que sustentam o lar sozinhas.

Histórias que revelam a força das mães

Em Corumbá, Dayana Pereira Ortiz, de 28 anos, vive com os quatro filhos pequenos. Ela conta que o benefício tem sido fundamental para manter comida na mesa. “O cartão é só para compras, o que me ajuda a me controlar. Quando o valor cai, corro para o mercado. Compro arroz, feijão, carne, produtos de limpeza. Foco no essencial”, afirma.

Dayana Corumba Mais Social
Dayana Ortiz: “O Mais Social é uma bênção na minha vida”

Mesmo diante das dificuldades, Dayana faz planos para o futuro. Ela sonha em se tornar influenciadora digital e diz que, se conquistar estabilidade, pretende abrir mão do benefício.

Um dia a gente precisa, outro a gente pode ajudar. Quero devolver o cartão com orgulho“, diz ela, que aprendeu a pesquisar preços e aproveitar as ofertas para garantir mais alimentos no carrinho.

Ainda em Corumbá, a jovem Aline Borges, de 24 anos, cuida da filha Eloá, de um ano, enquanto aguarda uma vaga em creche para voltar ao mercado de trabalho. Sem emprego, ela conta com o Mais Social e o Conta de Luz Zero, outro programa estadual que isenta do pagamento da energia elétrica famílias em situação de vulnerabilidade.

O cartão ajuda demais. Compro frutas, verduras, tudo que minha filha precisa. E com a conta de luz zerada, é um alívio. Tudo está caro hoje”, conta Aline, que participa das reuniões do programa e evita qualquer gasto fora do necessário. “É só pra comida. Tem que cuidar direitinho.

Apoio em momentos decisivos

Em Ladário, o auxílio também é um ponto de apoio para muitas famílias. Claudineia Alencar, de 38 anos, cuida sozinha dos filhos Sérgio, Karolyne, Caroline e Camile, esta última com apenas um ano. Ela destaca que o Mais Social tem sido vital nos meses mais apertados. “Sem ele, estaria em dificuldade. A luz zerada me salva. Se tivesse que pagar, já teria sido cortada“, explica.

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Ela também valoriza a orientação que recebe da equipe local e afirma que só usa o benefício enquanto realmente precisa. “Arrumando um emprego melhor, devolvo. Mas enquanto isso, ele alimenta minhas filhas.

Outra moradora de Ladário, Jocilene Conceição, de 34 anos, vive com a filha Paloma, de 11. Desde que foram abandonadas pelo pai da menina, elas contam com o auxílio para manter a rotina. “Faço diárias, mas com o cartão consigo manter comida em casa. E com a luz zerada, respiro melhor“, conta.

Jocilene acredita na educação como caminho para dias melhores e sonha em ver a filha formada. “Deus sabe do futuro, mas quero estar ao lado dela nessa conquista.”

Jocilene Ladario Mais Social
Jocilene Conceição: “Com o Mais Social, eu consigo alimentar minha filha e o Conta de Luz Zero completa me ajuda ainda mais”

Mais do que números, uma rede de proteção

De acordo com dados oficiais, 95% dos cartões do Mais Social estão em nome de mulheres, reforçando o papel central das mães na condução da vida doméstica. Além disso, a orientação para o uso consciente do benefício e o acompanhamento social reforçam a proposta de autonomia e dignidade às famílias atendidas.

Coordenado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead), o programa representa uma política de proteção social contínua. Já o Conta de Luz Zero atua como um complemento, ao aliviar um dos principais gastos fixos do mês: a energia elétrica.

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