Campo Grande aprova lei que cria política de atenção integral a pessoas com erisipela

Erisipela Dr. Victor Rocha
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  • Post publicado:9 de maio de 2025

Foi sancionada em Campo Grande a Lei Ordinária nº 7.401/2025, que estabelece a Política Municipal de Assistência Integral às Pessoas com Erisipela. A proposta, de autoria do vereador Dr. Victor Rocha, visa oferecer cuidados completos para quem enfrenta a doença, incluindo prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, com foco especial nos grupos mais vulneráveis.

A erisipela é uma infecção da pele geralmente provocada pela bactéria Streptococcus pyogenes, que causa placas vermelhas, dor, febre e inchaço, principalmente nas pernas. O quadro afeta com mais frequência idosos, diabéticos, pessoas com problemas vasculares, imunodeprimidos e crianças em situação de desnutrição.

Lei prevê atendimento completo e campanhas educativas

A nova legislação garante uma série de medidas de suporte ao paciente, incluindo:

  • Acesso gratuito a consultas, exames, medicamentos, cirurgias e fisioterapia;
  • Apoio psicológico durante o tratamento e reabilitação;
  • Capacitação de profissionais da atenção primária para o correto diagnóstico e manejo da doença;
  • Campanhas informativas nas comunidades e na mídia, com foco na conscientização da população sobre causas, sintomas e formas de prevenção;
  • Integração entre as áreas de saúde e assistência social, para oferecer acolhimento mais humanizado e eficaz.

De acordo com Dr. Victor Rocha, a nova política representa um passo importante para tornar visível uma doença que, apesar de comum e debilitante, costuma ser negligenciada.

“Essa é uma lei que nasce do SUS e do povo. A erisipela é uma doença dolorosa, negligenciada e que atinge em cheio a população mais vulnerável. Com essa política, queremos garantir acolhimento, tratamento completo e dignidade para quem mais precisa”, afirmou o vereador.

Mobilização nas redes, rádios e TV

A lei também determina que a Prefeitura realize campanhas regulares nas redes sociais, rádios e televisão, além da distribuição de materiais educativos, com foco em orientar a população sobre sintomas, riscos e prevenção da erisipela.

A ideia é combater o desconhecimento, evitar agravamentos e ampliar o acesso ao cuidado desde os primeiros sinais da doença.

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