O distrito de Porto Esperança, em Corumbá, passou a contar com uma nova estrada e duas pontes de concreto construídas pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, melhorando significativamente o acesso à cidade e rompendo o isolamento que antes dificultava a rotina da população local.
A obra recebeu investimento superior a R$ 15,4 milhões, sendo inaugurada no dia 13 de fevereiro deste ano, durante cerimônia oficial em Corumbá.

Comunidade ribeirinha comemora facilidade de acesso
Antes da construção das pontes sobre o córrego Mutum e a vazante Margarida, os moradores precisavam utilizar barco até Porto Morrinho e, de lá, seguir por via terrestre até Corumbá.
A logística complicada foi substituída por um percurso mais rápido e seguro graças à nova ligação com acesso a BR-262, que agora permite trajeto contínuo de 11,2 quilômetros por via asfaltada.
O casal Izail Pereira da Silva, de 71 anos, e Ivete Cunha da Silva, de 62, que moram em frente ao Rio Paraguai, relataram as dificuldades enfrentadas antes da obra.
“Tínhamos que sair de barco, esperar ônibus onde nem sempre havia vaga. Agora a gente pega o carro e chega em Corumbá com muito mais facilidade”, contou Ivete.
Já Izail lembrou que, além do transporte, os serviços básicos também evoluíram: “Hoje temos energia elétrica, água tratada e estrada. Antes era tudo no rio”.


A melhoria da mobilidade também foi destacada por Paulo César Simões, de 22 anos. Ele reforçou que a ponte de madeira, já deteriorada, foi substituída por uma estrutura de concreto que facilitou o deslocamento. “Agora a gente desce com as compras no quintal de casa, sem precisar subir barranco”, disse.
Além de beneficiar os moradores, a estrada contribui para o escoamento da produção e integração logística da região, tradicionalmente habitada por pescadores e ribeirinhos. Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara, a obra fortalece a economia local.

“Estamos conectando pessoas e criando vantagens competitivas com o acesso seguro e eficiente às regiões de grande volume produtivo”, afirmou.