Câmeras de segurança instaladas na pousada onde o caseiro Jorge Ávalo, conhecido como “Jorginho”, foi atacado, e morto, registraram a presença de uma onça-pintada circulando pela propriedade semanas antes do desaparecimento.

As imagens, captadas no mês passado, mostram o animal caminhando lentamente pelo terreno, localizado às margens do Rio Aquidauana, no Pantanal sul-mato-grossense.

As gravações reforçam os relatos de moradores e familiares, que já vinham notando sinais da presença do felino na região. A pousada fica em uma área isolada, no ponto conhecido como Pantanal do Touro Morto, e abriga uma estrutura ribeirinha com passarelas de madeira que ligam as casas à margem do rio — mesma área onde Jorge foi visto pela última vez.

De acordo com informações já divulgadas, o ataque ao caseiro teria ocorrido na madrugada de segunda-feira (21), por volta das 5h30. Ele teria saído de casa para buscar mel quando foi surpreendido pela onça. Objetos pessoais, como celular e chinelos, foram encontrados no caminho entre a casa e o rio.

Presença de onças não era novidade

Jorginho, já havia relatado em vídeo gravado uma semana antes de desaparecer, a presença de duas onças-pintadas no pesqueiro. Segundo relatos gravados por um familiar, ele mostrava as marcas das pegadas deixadas pelos felinos que segundo ele, estariam brigando no local.

Nos relatos, quem filma ainda brinca com a presença dos “gatinhos” e a possibilidade de que “Jorginho” pudesse acabar sendo comido pelas onças.

Em relação à presença dos animais, “Jorginho” conta que teria sido uma briga entre os felinos. “Olha o rastro, essas cavucadas, foi briga”, contou.

📸Acompanhe também o Folha MS no Instagram