A partir das 21h22 deste domingo (horário de Brasília), os céus do Brasil terão um destaque especial: a chamada “Lua Rosa”, nome atribuído à lua cheia que ocorre durante o mês de abril.
Apesar do título poético, o satélite natural não apresentará coloração rosada — trata-se apenas de uma denominação tradicional, ligada a aspectos culturais e sazonais do hemisfério norte.
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A observação do fenômeno não requer equipamentos específicos, sendo possível vê-lo a olho nu. No entanto, o uso de binóculos ou telescópios pode proporcionar uma experiência mais detalhada.
O ideal é escolher um local com céu limpo, longe de luzes artificiais que interfiram na visibilidade do brilho lunar.
Origem do nome está ligada à primavera no hemisfério norte
O nome “Lua Rosa” está relacionado ao florescimento da planta conhecida como rosa-musgo, nativa da América do Norte. Essa flor costuma desabrochar nesta época do ano e, por isso, povos ancestrais associaram o ciclo lunar de abril ao evento natural.

A nomenclatura não tem ligação com alterações reais na aparência da lua. Diferente de fenômenos como a “Lua de Sangue” ou “Superlua“, que envolvem mudanças perceptíveis no brilho ou na coloração, a Lua Rosa mantém sua tonalidade habitual.
Conexão com datas religiosas cristãs
A lua cheia de abril também possui relevância dentro do calendário cristão. É a partir dela que se define a data da Páscoa, celebrada no primeiro domingo seguinte ao aparecimento desse ciclo lunar. Por esse motivo, a Lua Rosa costuma estar presente nos ritos e tradições ligados ao período pascal.
Esse vínculo torna o evento ainda mais simbólico para muitas culturas que acompanham o calendário religioso como referência para datas comemorativas e festividades espirituais.