Com o avanço dos casos de dengue no país, a escolha correta de medicamentos tornou-se uma preocupação central para evitar complicações graves. Enquanto sintomas como febre alta, dores musculares e fadiga exigem alívio imediato, o uso inadequado de remédios pode desencadear hemorragias e prolongar a recuperação.
Opções seguras sob orientação médica
O paracetamol (Tylenol) e a dipirona (Novalgina) são os mais indicados para reduzir febre e desconfortos corporais, desde que administrados na dosagem correta. Náuseas e vômitos podem ser controlados com metoclopramida ou bromoprida, enquanto a loratadina ajuda a aliviar coceiras intensas na pele.
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A hidratação oral, com sais específicos ou soro caseiro, é indispensável para combater a desidratação, comum em pacientes com vômitos persistentes.
Risco de sangramento: o que evitar
Anti-inflamatórios como ibuprofeno (Advil), diclofenaco (Voltaren) e ácido acetilsalicílico (Aspirina) estão proibidos durante a infecção por aumentarem o risco de hemorragias. Medicamentos anticoagulantes, como a varfarina, e corticoides, como a prednisona, também devem ser suspensos, já que interferem na coagulação sanguínea.
“A automedicação é uma ameaça silenciosa. Qualquer remédio deve ser usado somente com aval médico”, reforçam especialistas.
Hidratação e vigilância salvam vidas
Além do repouso absoluto, a ingestão constante de líquidos – água, sucos naturais e água de coco – é vital para recuperação. Sinais como dor abdominal intensa, vômitos incontroláveis ou sangramentos (gengival, nasal ou urinário) exigem busca imediata por atendimento emergencial.

Prevenção a Dengue
Enquanto o tratamento avança, eliminar criadouros do Aedes aegypti segue sendo a estratégia mais eficaz. Tampar caixas d’água, limpar calhas e usar repelentes diariamente são medidas que reduzem a proliferação do mosquito e o risco de novas infecções.
